quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Dia do Trabalho: quais os países onde as pessoas trabalham mais horas?

Brasileiro trabalha pouco é o cacete! O número médio de horas trabalhadas por é maior que o do Japão. O país fica em 16ª posição.


https://www.bbc.com/portuguese/internacional-43902759


Sul-coreanos atravessam a ruaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionNo ano passado, sul-coreanos trabalharam uma média de 2.069 horas

Em março, a Assembleia Nacional da Coreia do Sul aprovou uma lei que reduzirá a carga de trabalho de sua população: o limite máximo de horas trabalhadas por semana passará de 68 para 52.
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Coreia do Sul é o país desenvolvido com o maior número de horas trabalhadas.
A nova regra passará a ser aplicada em julho de 2018, mas iniciará com empresas grandes antes de chegar a negócios menores.
Apesar da contrariedade de alguns empresários, o governo do país acredita que a lei é necessária para melhorar a qualidade de vida, criar mais empregos e impulsionar a produtividade.

Exceção à regra

O governo sul-coreano também acredita que a medida pode ajudar a aumentar a taxa de natalidade, que caiu substancialmente nas últimas décadas.
No volume de horas trabalhadas por ano, a Coreia do Sul lidera entre os países desenvolvidos: uma média anual de 2.069, segundo dados de 2016 compilados pela OCDE.
A análise se debruçou sobre dados de 38 países e mostrou que apenas o México (2.225 horas no ano) e Costa Rica (2.212) trabalham mais.
O levantamento da organização não inclui o país. Mas, segundo o escritório de St. Louis do Federal Reserve, o banco central americano, em 2014, a média anual de horas trabalhadas pelos brasileiros foi de 1.771 horas. Esse dado colocaria o Brasil em 16º na lista da OCDE, logo atrás dos Estados Unidos e à frente de países como Japão, Reino Unido e Alemanha, quarta economia do mundo e último da lista.
Volume de horas trabalhadas por ano em países da OCDE
PosiçãoPaísMédia individual de horas trabalhadas por ano
1México2.225
2Costa Rica2.212
3Coreia do Sul2.069
4Grécia2.035
5Rússia1.974
5Chile1.974
14Turquia1.832
16Estados Unidos1.783
22Japão1.713
26Reino Unido1.676
38Alemanha1.363
A iniciativa da Coreia do Sul parece seguir na contramão do que ocorre em outros países asiáticos. Muitos não têm limites para horas trabalhadas por semana, inclusive o Japão, a terceira maior economia do mundo.
O Japão tem um problema com as mortes por trabalho em excesso - algo expresso não só pelas estatísticas, como também por uma palavra em japonês que dá nome justamente a esse tipo de problema: karoshi.
O significado da palavra remete às mortes de empregados ligadas ao estresse (como derrames e ataques cardíacos) ou a suicídios relacionados à pressão sentida no trabalho.

Mineradora trabalha em Serra LeoaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionVários países não têm limite legal para o número de horas trabalhadas

A média anual de 1.713 horas trabalhadas não coloca o Japão no topo da lista da OCDE. No entanto, para além deste dado, está o fato de que o país não tem uma legislação que determine um limite para o número de horas trabalhadas ou de horas extras.
Entre os anos de 2015 e 2016, o governo registrou um recorde de 1.456 casos de karoshi.
Grupos que defendem os direitos dos trabalhadores dizem que, na realidade, os números são muito maiores - isto por conta, hoje, da subnotificação.
Países com os maiores limites legais de horas trabalhadas por semana
Tailândia84
Ilhas Seychelles74
Costa Rica72
Nepal68
Irã64
Malásia62
Cingapura61
Segundo estudos da Organização Internacional do Trabalho (OIT), trabalhadores de países com renda baixa e média tendem a trabalhar por mais tempo do que em países mais ricos. Isso graças a uma série de fatores, como uma maior proporção de trabalhadores autônomos, instabilidades no trabalho e questões culturais.
A OIT diz que a Ásia é o continente em que mais pessoas fazem as jornadas mais longas de trabalho. A maioria dos países (32%) não tem um limite nacional para o volume de horas trabalhadas por semana; outros 29% dos países têm valores considerados altos (60 horas semanais ou mais). E somente 4% dos países seguem a recomendação da OIT de limitar o valor em 48 horas semanais ou menos.

Homem com roupa formal dorm em estação de metrôDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionJapão não tem limite para horas trabalhadas ou horas extras

Nas Américas e no Caribe, 34% das nações não têm um limite legal - entre elas, está os Estados Unidos. No Brasil, a Constituição determina o limite de 44 horas semanais.
Mas é no Oriente Médio que os limites legais têm a maior abertura para longas horas: oito entre dez países permitem que elas passem de 60 horas semanais.
Na Europa, por outro lado, todos os países têm limites estabelecidos. Apenas na Bélgica e Turquia esse valor passa de 48 horas.

Cidades do batente

Enquanto isso, a África é a região do mundo em que o maior número de países tem mais de um terço de sua força de trabalho atuando mais de 48 horas semanais. Essa é a situação de 60% dos trabalhadores na Tanzânia, por exemplo.
Algumas pesquisas já identificaram a situação de cidades pelo mundo no que diz respeito às horas trabalhadas.
Em 2016, o banco suíço UBS publicou um estudo sobre a situação de 71 cidades. Hong Kong apareceu no topo, com 50,1 horas trabalhadas por semana, na frente de Mumbai (43,7); Nova Déli (42,6) e Bangcoc (42,1). Duas cidades brasileiras foram incluídas: Rio de Janeiro (33,5) e São Paulo (34,9).

Prédios em Hong KongDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionPesquisa mostrou que, entre 71 cidades do mundo, Hong Kong liderava no número de horas trabalhadas

Os mexicanos, além de terem a maior soma de horas trabalhadas, também têm um tamanho tímido de férias remuneradas: um mínimo de 10 dias, como na Nigéria, Japão em China. Um valor bem distante do Brasil, que tem um mínimo de 20 a 23 dias úteis.
Mas poderia ser pior: na Índia, não há limites legais para o volume de horas trabalhadas e nem um mínimo de férias remuneradas.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Brasil ganha prêmio 'Fóssil Colossal' na COP 25 por 'culpar ambientalistas pelas queimadas na Amazônia'

https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/12/13/brasil-ganha-premio-fossil-colossal-na-cop-25-por-culpar-ambientalistas-pelas-queimadas-na-amazonia.ghtml

Nas últimas semanas, país foi escolhido por duas vezes como 'Fóssil do Dia', anti-premiação que escolhe os países que tiveram a pior atuação no campo ambiental.


O Brasil recebeu nesta sexta-feira (13) o prêmio de "Fóssil Colossal", um reconhecimento simbólico e não oficial que destaca um país por ações prejudiciais ao meio ambiente. O troféu irônico é dado pela Rede Internacional de Ação Climática (CAN) ao "pior entre os piores" da COP 25, cúpula do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em Madri.
Três motivos para a escolha do Brasil, segundo a CAN:
  • Culpar ambientalistas pelas queimadas na Amazônia
  • Vetar a menção dos Direitos Humanos no artigo 6.4, sobre créditos de carbono
  • Se opor ao uso da expressão Emergência Climática na redação do texto final da COP
"O prêmio foi dado ao Brasil porque o país deixou de ser referência na COP", disse à TV Globo Kevin Buckland, porta-voz da CAN. "Nos últimos anos ele teve um trabalho excelente na redução de suas emissões, mas agora vemos surgir violações nos direitos humanos e a destruição em massa da floresta Amazônica."

Lei mais seguindo o link da matéria.

domingo, 3 de novembro de 2019

Feitiço virou contra feiticeiro: 'surpreendente' efeito das sanções contra Rússia

https://br.sputniknews.com/economia/2019101514637191-feitico-virou-contra-feiticeiro-surpreendente-efeito-das-sancoes-contra-russia-/

A política de sanções econômicas imposta contra a Rússia estaria tendo efeitos adversos na economia dos países que a promovem, principalmente nas economias europeias, aponta estudo.
Os economistas Matthieu Crozet da Universidade Lingnan de Hong Kong e Julian Hinz do Instituto de Kiel de Economia Mundial publicaram recentemente um estudo intitulado "Fogo amigo: o impacto comercial das sanções contra a Rússia e das contramedidas".
Conforme reportou o jornal alemão Handelsbatt, os países que impuseram sanções contra a Rússia arcam com uns 45% dos custos, enquanto que a Rússia arca com 55%.
"Em geral, o preço da cesta básica russa subiu 0,2% devido às proibições de importação", aponta o estudo. 
A União Europeia é a mais afetada dentre os atores estudados e sofre 92% dos danos.
Um país particularmente prejudicado é a Alemanha. O país europeu arca com 38% das perdas, o que representa uma soma de cerca de US$ 8 bilhões anuais (cerca de R$ 33 bilhões).
As empresas francesas também sofrem com as sanções, uma vez que suas exportações para a Rússia despencaram. De acordo com os pesquisadores, a França teria compensado "apenas uma pequena parte das perdas" exportando para outros países.
A economia russa apresenta bons índices macroeconômicos, como baixa inflação, equilíbrio no balanço de pagamentos e reservas internacionais
© SPUTNIK / VLADIMIR ASTAPKOVICH
A economia russa apresenta bons índices macroeconômicos, como baixa inflação, equilíbrio no balanço de pagamentos e reservas internacionais

Política de sanções econômico-comerciais

As relações entre Moscou e o chamado Ocidente pioraram desde a incorporação da Crimeia à Rússia, em 2014. A incorporação foi aprovada por referendo popular, com 96% dos votos favoráveis.
No mesmo ano, os EUA, a União Europeia e alguns aliados aprovaram um pacote de sanções econômico-comerciais contra a Rússia.
Moscou, por sua vez, aprovou um embargo à importação de alimentos desses países. Em 2018, o Banco Central russo iniciou ainda uma política de desdolarização econômica, a fim de diminuir a exposição da Rússia às sanções econômicas.

quarta-feira, 24 de julho de 2019

O Irã e o milho do Brasil

O Irã é oscila entre o primeiro e segundo maior importador de milho do Brasil.  Em janeiro de 2019 foi quase 20% do total. No ano passado foi 30% do total. Agora o que dirão os plantadores de milho para o Bozonaro que, ao submeter o Brasil à vontade de Trump, faz o Brasil perder muito dinheiro?

O Brasil não tem nada a ver com a richa do Irã e o EUA, se estamos vendendo e recebendo, isso que importa.
http://www.farmnews.com.br/mercado/principais-importadores-de-milho/
http://www.farmnews.com.br/mercado/importadores-de-milho/

terça-feira, 21 de maio de 2019

Desaprovação do Governo Bolsonaro supera aprovação pela primeira vez, mostra pesquisa Atlas Político

https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/21/politica/1558459667_020362.html


Levantamento mostra que aprovação da gestão cai cinco pontos e quem avalia como ruim ou péssimo bate 36,2%. Metade é contra cortes na Educação


A desaprovação do Governo Jair Bolsonaro superou a aprovação pela primeira vez: 36,2% da população considera a gestão do presidente "ruim" ou "péssima", uma cifra que supera os 28,6% que avaliam como "ótima" ou "boa" em apenas cinco meses. Os números são da pesquisa exclusiva da consultoria Atlas Político, divulgada nesta terça-feira, e mostram que a percepção positiva continua em queda: desde abril, quando Bolsonaro completou 100 dias no poder, a desaprovação às decisões do Planalto subiu cinco pontos.
Para Andrei Roman, diretor do Atlas Político, o resultado, colhido entre os dias 19 e 21 de maio, não surpreende "dado o intenso noticiário negativo" a respeito do Governo nas últimas semanas, com repercussão dos cortes na Educação, que provocaram as primeiras manifestações nacionais contra Bolsonaro desde janeiro, a investigação sobre as finanças do filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (86,3% disseram ter tomado conhecimento do caso e 54,3% dizem ser a favor de que ele seja preso), e os resultados econômicos ruins. A pesquisa, feita com 2.000 pessoas recrutadas na Internet e com amostra balanceada por meio de algoritmo, tem margem de erro de 2 pontos percentuais.
"O resultado mostra uma conversão de avaliação regular em ruim ou péssimo. Ou seja, uma intensificação da rejeição entre os que já não estavam gostando tanto assim do Governo. Por outro lado, se você olhar a aprovação, ela caiu menos. Mostra uma certa resiliência da base que ele tem e que parece estar segurando bastante bem", pondera Roman.


Desaprovação do Governo Bolsonaro supera aprovação pela primeira vez, mostra pesquisa Atlas Político


Desaprovação do Governo Bolsonaro supera aprovação pela primeira vez, mostra pesquisa Atlas Político


Esta base ainda fiel ao bolsonarismo será posta à prova no próximo domingo, dia 26 de maio, para quando os apoiadores do presidente convocam manifestaçõesem ao menos 50 cidades do país. A mobilização não é um consenso na coalizão que ajudou a eleger Bolsonaro, que inclui os movimentos que fizeram campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff, e nem mesmo no próprio partido do presidente, o PSL. "O que a pesquisa mostra é que ainda existe um percentual grande da população que apoia o presidente e eu não ficaria surpreso se há manifestações expressivas a favor do presidente e, dias depois, manifestações expressivas contra ele. É só um resultado da polarização da sociedade que continua", analisa do diretor do Atlas. Para ele, ainda é cedo para dizer se Bolsonaro conseguirá estancar a queda de apoio. "Depende de produzir resultados na economia e na queda do desemprego", diz.
A pesquisa também perguntou aos eleitores sobre o tema que levou professores e estudantes às ruas na semana passada. No total, 51,5% da população é contra os cortes na Educação, que atingem em média 30% de todo o orçamento não obrigatório das universidades. A margem dos que apoiam a medida do Governo não é baixa: 45% dizem estar de acordo com o contingenciamento, que o Ministério da Educação diz ser obrigado a fazer por causa da crise fiscal ao passo que também critica ideologicamente as instituições.


Desaprovação do Governo Bolsonaro supera aprovação pela primeira vez, mostra pesquisa Atlas Político


Vocabulário da crise e Lula

No momento em que os problemas de governabilidade do gestão Bolsonaro ficam mais evidentes, 50,2% dos entrevistados não acredita que o Congresso pode eventualmente se decidir por abrir um processo de impeachment contra o presidente. Além disso, 49,4% seria contra essa possibilidade (contra os 38,1% que apoiam o "Fora, Bolsonaro").
A pesquisa também mostra que o político mais bem avaliado do Governo segue sendo o ministro da Justiça, Sérgio Morocom 60% de aprovação, conforme revelou o Atlas Político em abril, de modo similar aos resultados encontrados pelo Instituto Datafolha. Entre as personalidades políticas pesquisadas, quem mais subiu na aprovação foi o ex-candidato à presidência, Ciro Gomes (PDT), que. no entanto, segue majoritariamente rejeitado pela população e atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, avaliado positivamente por 31% dos brasileiros.
O ex-presidente petista, preso desde abril de 2018, concedeu sua primeira entrevista exclusiva ao EL PAÍS e à Folha em abril. Segundo a pesquisa Atlas, 41,1% assistiu à entrevista. Na população geral, 56,1% é a favor da prisão de Lula, condenado por corrupção no âmbito da Operação Lava Jato.


Desaprovação do Governo Bolsonaro supera aprovação pela primeira vez, mostra pesquisa Atlas Político

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Bolsonaro anuncia redução de 90% de normas de segurança no trabalho

https://www.valor.com.br/politica/6251967/bolsonaro-anuncia-reducao-de-90-de-normas-de-seguranca-no-trabalho


As normas de segurança tem que ser sempre atualizadas pois a indústria evoliu. Atualizada por gente especializada e não ser simplismente eliminada. Elas não são simples e pura burocracia. Existe para proteger você, seu marido, sua esposa, seu pais de algum acidente. Protegem o trabalhador e a população em torno da indústria.

Elas foram para proteger a indústria dos industriais, para evitar que eles em nome da redução de custos cause mortes em sucessivos acidente.





Por Fábio Pupo e Ana Krüger | Valor
SÃO PAULO E BRASÍLIA  -  (Atualizada às 20h05) O presidente Jair Bolsonaro anunciou pelas redes sociais, nesta segunda-feira, que fará uma redução de 90% nas Normas Regulamentadoras (NRs) de segurança e saúde no trabalho. Conforme um texto divulgado pelo presidente, "há custos absurdos [para as empresas] em função de uma normatização absolutamente bizantina, anacrônica e hostil" nesse segmento.

O texto informa que a primeira NR a ser revista é a de número 12, "que trata da regulamentação do maquinário, abrangendo desde padarias até fornos siderúrgicos". A promessa é que o pacote de revisão seja entregue em junho.
No material divulgado por Bolsonaro, há frases entre aspas de declarações contra as NRs, mas que não são atribuídas a ninguém. Entre outras coisas sem autoria identificada, é dito que "existem quase 5.000 documentos infralegais, portarias, instruções normativas, decretos da década de 1940 que ainda são utilizados para nossa fiscalização, de forma arbitrária".
Mais adiante, o texto diz que "um pequeno empresário chega a ser submetido a 6,8 mil regras distintas de fiscalização". A informação segundo a qual busca-se uma redução de 90% dessas regras aparece nesse contexto.
O texto diz ainda que, segundo o secretário especial de Previdência, Rogério Marinho, "a modernização das NRs faz parte de um processo que tem a integridade fiscal como espinha dorsal, rumo à retomada do crescimento". A partir daí, há uma defesa da reforma da Previdência, do equilíbrio fiscal e do aumento do investimento público.
"Emprego"
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho,  confirmou que a primeira mudança deve ficar pronta no começo de junho. ele alegou que a medida tem como objetivo diminuir custos para empresas e gerar empregos no país.
Marinho afirma que as medidas irão "customizar, desburocratizar e simplificar" as normas regulamentadoras. "Hoje o industrial brasileiro que compra uma máquina sofisticada normalmente gasta quase o dobro que o custo de transação, o que encarece nossa competitividade", disse em vídeo publicado na internet.
A partir disso, serão revistas as normas 1, 2, 3, 9, 15, 17, 24 e 28. As regras tratam de insalubridade, periculosidade, construção civil e trabalho a céu aberto. O secretário alega que as mudanças estão sendo discutidas pelo governo com trabalhadores e empregadores, com assessoria da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro).
"O que queremos é permitir um ambiente saudável, confortável, competitivo e seguro. Para que a economia brasileira esteja à altura de outros lugares do mundo para gerar renda e trabalho, com segurança e saúde para o trabalhador", afirmou.
Parte das mudanças foi adiantada pelo Valor em abril. A ideia é em até três meses produzir uma legislação mais flexível e que dê menos discricionariedade aos auditores fiscais do Trabalho, responsáveis por acompanhar o cumprimento da norma. A queixa da indústria é que a disparidade de interpretações e uma postura mais rígida do que a verificada em países com legislação bem rigorosa para produção de bens de capital, como a Alemanha.