Estadão de 08/01/2009, B-4:
“Até banqueiro pede redução de juros – avaliação foi unânime entre representantes de empresas e de bancos na reunião com Mantega e Meirelles. O presidente do Bradesco, Marcio Cypriano defendeu ontem a antecipação da reunião do Conselho de Política Monetária (do Banco Central), marcada para os dias 20 e 21, para que os juros possam cair mais rapidamente… Meirelles não demonstrou o menor entusiasmo com a proposta… Meirelles disse respeitar as críticas, mas defendeu a política monetária, dizendo que ela, até agora, tem se mostrado bem-sucedida: ‘se acertamos no passado, tenho fé que vamos continuar acertando’, disse Meirelles…. ‘Aconteceu um milagre’ (disse um empresário ao se referir ao fato de TODOS na reunião, menos Meirelles, pedirem a redução dos juros.”
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Vamos entender melhor esse embate entre o presidente do Bradesco, Márcio Cypriani, e o do Banco Central, Henrique Meirelles, em torno das taxas Selic.
O conjunto de operações de um banco comercial é muito maior do que aplicar em títulos do governo ou montar operações de IPO. Esse papel cabe à sua Tesouraria ou banco de investimento. O crescimento de um banco comercial depende, em grande parte, do crescimento e da modernização da economia real.
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