domingo, 16 de setembro de 2012

Eleições Paulínia 2012: debate na VTV/SBT

13/09/2012: Debate entre os canditados a prefeito de Paulínia Bloco 1 parte 1 Bloco 1 parte 2 Bloco 2 parte 1 Bloco 2 parte 2 Bloco 3 parte 1 Neste bloco tem uma pergunta do Dixon para o Pavan: por que o contrato de lixo de Paulínia, que tem 80 mil habitantes é de R$250 milhões enquanto o de Campinas é de R$300 milhões mas tem mais de um milhão de habitantes. Pavan enrolou e não respondeu. Não dá para votar em nenhum dos que já foram prefeitos de Paulínia. Bloco 3 parte 2 Bloco 4 parte 1 Bloco 4 parte 2 Bloco 5

sábado, 15 de setembro de 2012

Eleições Paulínia 2012: PAVAN diz que problemas na saúde é culpa dos funcionários

Segundo o prefeito PAVAN, os problemas da saúde em Paulínia é culpa de funcionários aliados ao Edson Moura, que escondem medicamentos, não atendem a população. Que vergonha senhor prefeito. Se fosse esse caso era só acionar a justiça, demitir. O verdadeiro problema de Paulínia é má gestão: soma-se corrupção com incapacidade administrativa. É um orçamento muito grande na mão de uns incapazes. Isso se refere ao atual prefeito e ao anterior.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Queda de 73% em mortalidade infantil no Brasil é destaque de relatório da Unicef

Uma queda de 73% na taxa de mortalidade infantil do Brasil em apenas duas décadas foi um dos destaques de um relatório da Unicef divulgado . Segundo o estudo, a taxa brasileira caiu de 58 para 16 por mil nascidos vivos entre 1990 e 2011. Em 2000, o índice era de 36 por mil nascidos vivos - o que faz com que a queda tenha sido de 56% desde então. http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/09/120913_mortalidade_infantil_ru.shtml

Novas regras para as Concessões de energia: quebra de contrato o cacete

A mídia como sempre porta-voz do grande capital, vem com o papo de quebra de contrato nas renovações de concessões do setor elétrico. O que o governo Dilma quer e a redução do custo da energia essencial na competitividade industrial. As privatizações no governo FHC criaram contratos muito favoráveis às concessionárias e prejudiciais aos consumidores. Muitas concessionárias nem mesmo cumpriram seus compromissos. Agora que está perto de vencer as primeiras concessões o governo que antecipar a renovação fazendo exigências de redução de custos para os consumidores. Mas a imprensa, toma partido das concessionárias insinuando quebra de contrato. Quem não quizer antecipar a renovação que não antecipe! Diz o governo:
as concessionárias "ganharam muito" e agora "vão deixar de ganhar tanto para repartir parte dessa riqueza com a sociedade", afirmou a jornalistas após uma cerimônia no Palácio do Planalto.
Min. Lobão. Governo reage contra críticas de concessionários de energia http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE88C09820120913?sp=true BRASÍLIA, 13 Set (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff mobilizou os integrantes do governo nesta quinta-feira para rebater as críticas dos concessionários de energia descontentes com as exigências feitas pelo governo para que as concessões fossem renovadas por mais 30 anos. E, segundo uma fonte do Palácio do Planalto, o governo está disposto a resistir para evitar mudanças no Congresso na regras propostas. O que mais teria incomodado a presidente, segundo essa fonte que pediu para não ter seu nome revelado, foram algumas avaliações do mercado indicando que as renovações propostas representariam quebras de contrato. Essa abordagem fez com que Dilma mandasse os integrantes do governo a campo para defender as medidas adotadas na terça-feira. A ofensiva do governo começou nas primeiras horas desta quinta-feira com a entrevista do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ao Programa Bom Dia Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). À rádio estatal, Lobão disse que as perdas de valor de mercado de aproximadamente 14 bilhões de reais das empresas elétricas na Bolsa de Valores após o anúncio do governo eram normais. "Daqui a pouco as ações voltam a seus patamares normais", disse o ministro na entrevista. O mau desempenho dos papéis das empresas na terça-feira foi registrado logo após a presidente anunciar que a tarifa de energia paga pelo consumidor cairá, em média, 20,2 por cento no início de 2013, com a redução ou extinção de encargos sobre a conta de energia e pela renovação antecipada e condicionada de concessões. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, também foi na mesma linha de Lobão nesta quinta ao participar de um evento em São Paulo. "Talvez os analistas não tenham precificado corretamente", disse. Mais tarde, Lobão voltou a defender a antecipação do fim dos contratos, que vencem entre 2015 e 2017, para que as concessões fossem renovadas. Esse é um dos pontos mais criticados pelas empresas. Segundo ele, as concessionárias "ganharam muito" e agora "vão deixar de ganhar tanto para repartir parte dessa riqueza com a sociedade", afirmou a jornalistas após uma cerimônia no Palácio do Planalto. Lobão disse ainda que o governo não está "coagindo ninguém a renovar o contrato" e se as empresas preferirem podem devolver as concessões. "Será que alguma empresa quer isso?", desafiou o ministro. Na avaliação do governo, a reação negativa das empresas está diretamente ligada à redução das margens de lucro que ocorrerá com a antecipação do fim dos contratos para que seja feita a renovação das concessões. A fonte do Palácio do Planalto afirmou que as empresas não tinham calculado corretamente a depreciação dos ativos nos seus balanços e acreditavam que o governo não anteciparia o final dos contratos para promover a renovação das concessões. "Eles fizeram a aposta de que os contratos seriam renovados somente em 2015", disse a fonte. Essa fonte descartou qualquer possibilidade de mudança nesse ponto da medida provisória enviada ao Congresso. E disse que se as concessionárias esticarem a corda nas críticas e pressionarem o Congresso por mudanças, o governo jogará para elas o custo político caso as tarifas de energias não caiam como o prometido por Dilma. O governo, porém, estaria aberto a negociar com as concessionárias os valores que elas terão a receber pelos investimentos ainda não amortizados. Esses valores estão sendo calculados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Massacre paraguaio foi causado pela polícia, diz relatório

Relatório indica que polícia paraguaia provocou massacre anterior à queda de Lugo Marina Mattar Investigação da Missão Internacional de Solidariedade e Direitos Humanos contradiz versão de autoridades paraguaias Os responsáveis pelo massacre de Curuguaty, que desencadeou o processo de destituição do presidente Fernando Lugo, são policiais, de acordo com uma investigação independente paraguaia. A tragédia, que deixou 11 sem-terras e 7 policiais mortos na zona rural paraguaia, aconteceu durante o desalojamento de sem terras que ocupavam uma propriedade de 2 mil hectares.O relatório preliminar da Missão Internacional de Solidariedade e Direitos Humanos, divulgado nesta terça-feira (11/09), contradiz as conclusões das autoridades paraguaias ao apontar que a responsabilidade pela tragédia não é dos camponeses. A partir de entrevistas com testemunhas, familiares e vítimas, o grupo concluiu que os trabalhadores sem-terra foram cercados pela polícia em duas frentes e que muitos foram executados. Segundo sua investigação autônoma, o dirigente sem-terra Avelino Espínola foi atingido pelo primeiro disparo. A investigação do governo paraguaio, que está nas mãos da Seção de Homicídios do Departamento de Investigação de Delitos, aponta exatamente o contrário. Para Gilberto Freitas, oficial responsável pelo caso, os camponeses organizaram uma emboscada aos policiais e começaram a atirar entre 10 a 15 metros de proximidade contra o efetivo de 400 oficiais. “A missão constatou que 54 pessoas foram acusadas arbitrariamente por sete delitos penais (homicídio doloso, tentativa de homicídio, grave lesão, associação criminal, coação grave, coação e invasão) já que se carece de indícios minimamente suficientes”, diz o relatório se referindo aos camponeses presos pela matança. De acordo com as informações recolhidas, a Justiça paraguaia chegou a prender pessoas que nem mesmo estavam presentes no local no dia 15 de junho, momento do massacre. O grupo acredita que os promotores e investigadores responsáveis pelo caso se basearam em uma antiga lista de famílias assentadas em Curuguaty para fazer as acusações. Além disso, a comissão afirma que as autoridades paraguaias não reconheceram todos os mortos. “É notório que um número significativo de feridos e cadáveres foi reconhecido pela população e não pelas instituições responsáveis”, afirma. Violação dos direitos humanos A investigação ainda revelou que as autoridades paraguaias violaram os direitos humanos dos sem-terra antes e depois do massacre. “Os depoimentos das vitimas do grupo camponês denunciaram presença policial diária com ameaças de desalojamento”, afirma o documento. “Numerosos depoimentos coincidem que houve execuções, perseguições, ameaças de morte, torturas físicas e psicológicas e desatenção médica aos campesinos durante o operativo, imediatamente depois e nos dias seguintes do 15 de junho”, acrescenta. O texto relata diversos casos de detentos que possuem ferimentos decorrentes do massacre, mas que o acesso ao hospital lhes foi negado por juízes. Os integrantes da Missão Internacional se instalaram em Curuguaty entre os dias 5 e 9 de setembro, onde montaram um centro de levantamento e processamento de dados. Baseados nestes dias de trabalho, a comissão elaborou um relatório preliminar, mas pretende escrever um relatório completo no final do ano para entregar às Nações Unidas e à OEA (Organização de Estados Americanos). O grupo é constituído por diversos movimentos sociais e campesinos paraguaios e internacionais e organizações de direitos humanos. Massacre Em Curuguaty, uma localidade rural no nordeste do Paraguai, forças policiais tentaram desalojar um grupo de camponeses sem-terra que ocupavam uma propriedade de 2 mil hectares, apropriada irregularmente por um empresário e político da ditadura, Blas Riquelme. A polícia interviu e se iniciou um batalha que acabou com 17 mortos (11 camponeses e 6 policiais) e mais de 20 feridos. Foi a mais grave tragédia desde o fim da ditadura no Paraguai, que tocou um dos temas mais sensíveis no país: a alta concentração das terras e a grande pobreza no campo. No Paraguai, 80% de terras férteis estão nas mãos de 2% da população, concentrando-se no agronegócio de alta produtividade, que gerou um crescimento econômico de 14,5% em 2010, mas ao custo de uma taxa de 39% da população vivendo abaixo dos níveis de pobreza e 19% em situação de pobreza extrema, segundo dados do censo nacional. A reforma agrária, para acabar com essa dívida antiga com os setores mais humildes camponeses do Paraguai, foi uma das principais promessas eleitorais de Fernando Lugo. O massacre de Curuguaty foi explorado pelos líderes do Partido Colorado para vender a ideia de que Lugo foi o principal responsável pela morte de 11 camponeses e seis polícias. "Hoje temos um país sem lei, e o presidente Lugo é o principal responsável", disse Lilian Samaniego, presidente do Partido Colorado, ao anunciar na noite de segunda-feira (18/06) que seu partido havia decidido pedir o impeachment do chefe de Estado no Parlamento.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Serra mentiroso e manipulador

Do Blog do Nassif: Estadão denuncia mentira de Serra sobre caminhoneiro Enviado por luisnassif, qui, 13/09/2012 - 10:06 Autor: Por Luis Nassif A história registrará José Serra como o maior manipulador da verdade que a política brasileira jamais conheceu, um caso crônico de megalomania, fantasia e da certeza da impunidade: com a blindagem que recebia da velha mídia, podia jogar na vala comum da luta política, todas as denúncias contra ele. O caso do caminhoneiro José Machado, com catarata, merece entrar na antologia das grandes mentiras de Serra - e, espera-se, sem impunidade. Foi assim: O PT divulgou a história de um caminhoneiro de 67 anos, padecendo de catarata, há um ano esperando uma consulta na rede municipal de saúde. A Secretaria Municipal de Saúde rompeu o sigilo médico do caminhoneiro, divulgando sua ficha. Com base nessa suposta ficha, Serra e Kassab acusaram a campanha de Haddad de ter mentido sobre a doença, que não seria catarata mas pterígio (pele que cresce sobre a cornea. A repórter Julia Dualibi, do Estadão, saiu a campo e constatou que o caminhoneiro tinha ambas as doenças. Na entrevista que deu ao Estadão, Serra passou uma carraspana nos jornalistas, acusando-os de ter embarcado na campanha de Haddad. Hoje o Estadão traz nova matéria de Julia Dualibi e Débora Alves, com base no prontuário do hospital que atendeu o caminhoneiro, confirmando a existência das duas doenças. Em países civilizados, haveria punição pela quebra do sigilo médico de um cidadão, pelas falsas acusações imputadas a ele próprio (que deu depoimento dizendo estar com catarata) e à campanha adversária. O Secretário de Saúde seria punido pelo Conselho Regional de Medicina e os candidatos incursos em crimes de difamação. Por aqui, a punição a Serra será a pior de todas: a possibilidade de leitores do jornal, não afeitos ainda à Internet, saberem mais sobre a personalidade real do candidato. E isso no jornal que, nos anos 70, consagrou-se mostrando Paulo Maluf como Pinóchio. Do Estadão Caminhoneiro sofre de catarata, aponta exame Documento contradiz Prefeitura em polêmica sobre doença de homem que apareceu em programa de TV petista criticando a saúde municipal JULIA DUAILIBI DÉBORA ÁLVARES 13 de setembro de 2012 | 3h 05 Resultado dos exames oftalmológicos realizados no caminhoneiro José Machado, que apareceu na campanha de TV do candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, criticando o sistema municipal de saúde e dizendo sofrer de catarata, constatou que ele sofre mesmo da doença. Os exames foram feitos no último dia 30, e o laudo foi assinado em 4 de setembro pelo médico Pedro José Monteiro Cardoso, do Instituto Cema, conveniado à Prefeitura. O resultado do exame foi encaminhado para Machado, que autorizou, por escrito, a divulgação dos dados pela equipe de campanha do petista. No programa do PT em agosto, Machado havia dito que sofria de catarata e que esperava há dois anos na fila pela cirurgia. Na esteira das declarações, a Secretaria Municipal de Saúde acessou as informações do prontuário do paciente e divulgou que o caminhoneiro não tinha catarata, mas pterígio (crescimento de tecido sobre a córnea). O Estado revelou à época que a administração municipal havia acessado e divulgado dados do prontuário, sem autorização de Machado, a fim de contradizer a propaganda petista. O PT acusou a Prefeitura de violar o sigilo médico para favorecer o candidato do PSDB, José Serra, e pediu à Justiça a abertura de inquérito policial. Serra e o prefeito Gilberto Kassab (PSD) disseram à época que Machado não tinha catarata e que a campanha petista havia mentido sobre o tempo de espera para a realização da cirurgia. "O tempo de espera relatado e o tratamento indicado durante o programa eleitoral são notoriamente inverídicos", disse a secretaria numa nota oficial. "Vocês (do jornal) pisaram no tomate, francamente. O PT saiu falando 'pega ladrão, pega ladrão', e vocês caíram nessa. Esse cidadão não tinha catarata", disse Serra ao Estado no dia 31, em referência à reportagem sobre o acesso ao prontuário do caminhoneiro. "(A Prefeitura) já identificou, nos limites do que pode ser divulgado por conta da ética, que ele não tinha catarata", disse Kassab. O Relatório de Exame Oftalmológico, do Cema, constata que Machado tem em ambos os olhos "opacidade nuclear de cristalino" e "opacidade cortical", além de pterígio. Opacidade do cristalino é o termo técnico usado para designar a catarata. Em 30 de agosto, dia do exame, a mulher do caminhoneiro, Natalices Santos, que é do conselho gestor da UBS onde Machado foi atendido inicialmente, afirmou que a perícia apontava que ele tinha catarata e pterígio. Não havia, porém, documento que comprovasse a afirmação. Em resposta, a secretaria questionou em nota mais uma vez as informações ao afirmar que eram "inverídicas": "Se o caso fosse de cirurgia de catarata, o paciente certamente já teria sido operado, uma vez que no Cema não há fila de espera. O prazo médio para a realização desse tipo de procedimento é de 30 dias". O Estado voltou a procurar a pasta ontem, que disse manter "as informações enviadas ao jornal". A assessoria de imprensa da campanha de Serra repetiu ontem que a questão central é o fato de a campanha do PT ter levado ao ar uma mentira ao dizer que o caminhoneiro esperava dois anos para fazer a cirurgia. Haddad disse que "o comportamento e as declarações de Serra sobre o caso demonstram falta de compromisso com a verdade". No relatório, o Cema diz que Machado fará a operação do pterígio no dia 27. "Após reavaliação, se constatada a necessidade de cirurgia, será realizada facoemulsificação (para retirada de catarata)." Informado sobre o resultado dos exames, o oftalmologista Paulo Melo Filho, da Unifesp, disse que Machado tem catarata em nível intermediário, que deve ser tratada após a cirurgia de pterígio. "O pterígio dele é recidivado, ou seja, já fez uma retirada antes, e o pterígio voltou. Quando isso acontece, vem mais agressivo."

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Debate: A Ascensão Conservadora em São Paulo

Vale a pena ver: debate A Ascensão Conservadora em São Paulo, em 28 de ago de 2012 na USP.





Maiores doadores na eleição municipal de 2012

Dá para entender por as obras públicas são muito caras e nunca entra uma nova construtora nesse  mercado.

Segue a lista das maiores doadores nessa eleição municipal:

Construtora OAS R$ 5.220.000,00
Construtora Andrade Gutierrez R$ 4.350.000,00
Banco Alvorada R$ 3.700.000,01
Instituto Cultural Newton Paiva Ferreira R$ 1.500.000,00
Construtora Queiroz Galvão R$ 1.450.000,00
Carioca Christiani Nielsen Engenharia R$ 1.400.000,00
Coimbra Importação e Exportação R$ 1.286.432,23
Banco BMG R$ 1.279.000,00

domingo, 2 de setembro de 2012

Ganho real de 2,23% no primeiro semestre segundo DIEESE

O primeiro semestre foi marcado por fortes ganhos reais. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), após análise de 370 negociações, apontou que a média de ganho real registrada ficou em 2,23%. Essa média é a maior para o período desde 2008, quando o Dieese começou a analisar sempre as mesmas convenções e acordos coletivos. No primeiro semestre de 2011, a média de ganho real conquistado havia ficado em 1,31%. Segundo a entidade, os ganhos reais maiores que 2% devem ser mantidos no segundo semestre, puxados pelas negociações de grandes categorias e por uma retomada na indústria.

No primeiro semestre, 96,5% das negociações garantiram reajustes acima do INPC. Outros 3,0% garantiram a reposição da inflação e apenas 0,5% tiveram reajustes menores que a inflação. Esse é o melhor resultado da série histórica, desde 1996.

Folha perde audiência


Depois de iniciar a cobrança pelo acesso ao site, a audiência do portal da Folha de S. Paulo caiu 16% segundo o Alexa. O Estadão perdeu 1,7% de audiência nos últimos seis meses.

http://portal.comunique-se.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=69596:folha-perde-16-de-audiencia-no-trimestre-queda-pode-ser-resultado-da-cobranca-por-conteudo&catid=28:carreira&Itemid=20

PIB varia 0,4% em relação ao 1º trimestre



Em relação ao primeiro trimestre de 2012, o PIB (Produto Interno Bruto) a preços de mercado do segundo trimestre teve variação positiva de 0,4%, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal.
Na comparação com o segundo trimestre de 2011, o PIB cresceu 0,5% e, entre as atividades econômicas, destaca-se a Agropecuária (1,7%).
No acumulado nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2012 (12 meses), a expansão foi de 1,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. No primeiro semestre o PIB apresentou aumento de 0,6%. O PIB em valores correntes alcançou R$ 1,10 trilhão no segundo trimestre.




Em relação ao 1º tri de 2012, PIB cresce 0,4%
Na comparação com o primeiro trimestre do ano, o destaque positivo foi a Agropecuária, que teve crescimento de 4,9% no volume do valor adicionado. Nos Serviços houve aumento de 0,7%, enquanto que a Indústria registrou queda de 2,5%.
Entre os Serviços, destaca-se o crescimento das atividades de Intermediação financeira e seguros (1,8%),Serviços de informação (1,0%), Administração, saúde e educação pública (0,8%) e Outros serviços (0,8%).Atividades imobiliárias e aluguel apresentou variação positiva de 0,4%, enquanto que o Comércio (-0,1%) se manteve praticamente estável em relação ao trimestre anterior. Por fim, a atividade Transporte, armazenagem e correio registrou queda de 1,2%.
Na Indústria (-2,5%), três das quatro atividades registraram taxas de variação negativas. Destaque para a queda de 2,5% observada na Indústria de transformação, seguida por Extrativa mineral (-2,3%) e pela Construção civil(-0,7%). Já em Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, houve crescimento de 1,6%.
Pela ótica do gasto, a Despesa de Consumo da Administração Pública e a Despesa de Consumo Das Famílias cresceram, respectivamente, 1,1% e 0,6% no segundo trimestre de 2012. Já o outro componente da demanda interna, a Formação Bruta de Capital Fixo, teve queda de 0,7%.
No que se refere ao setor externo, as importações de bens e serviços cresceram 1,9%, enquanto que as exportações tiveram queda de 3,9%.
Em relação ao mesmo trimestre de 2011, Serviços crescem 1,5%
Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB apresentou crescimento de 0,5% no segundo trimestre de 2012. O valor adicionado a preços básicos cresceu 0,5% e os impostos sobre produtos líquidos de subsídios, 0,7%.
Entre as atividades que contribuem para a geração do valor adicionado, a Agropecuária cresceu 1,7% neste trimestre em relação a igual período de 2011. Este resultado pode ser explicado pelo desempenho de produtos da lavoura com safra relevante no 2º trimestre e que apresentaram crescimento nas estimativas de produção anual e da produtividade. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE - julho 2012), esse é o caso do milho (27,0%), café (4,9%) e algodão (4,9%). Por outro lado, a soja, o arroz e a mandioca registraram queda de produção da ordem de 12,2%, 14,9% e 1,9%, respectivamente.
A Indústria, após manter-se praticamente estável no primeiro trimestre do ano, voltou a registrar taxa negativa (-2,4%). Destaca-se a queda de 5,3% da Indústria de transformação, cujo resultado foi influenciado, principalmente, pela redução da produção de materiais eletrônicos e equipamentos de comunicações; veículos automotores; artigos do vestuário e calçados; produtos farmacêuticos; e máquinas e materiais elétricos. Também na Extrativa mineral observou-se redução, em volume, do valor adicionado: -1,8%. Já nas demais atividades industriais, houve crescimento: Eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (4,3%) e Construção civil (1,5%).
O valor adicionado de Serviços cresceu 1,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. À exceção de Transporte, armazenagem e correio, onde houve queda de 0,6%, as demais atividades que o compõem registraram variações positivas. Destaque para Administração, saúde e educação pública, que apresentou crescimento de 3,3%, e Serviços de informação – onde houve aumento de 2,6%. Intermediação financeira e seguros teve expansão de 1,8%, seguida por Serviços imobiliários e aluguel (1,4%) e Outros serviços (1,0%). Já o Comércio, por sua vez, apresentou variação positiva de 0,2% no trimestre.
Entre os componentes da demanda interna, a Despesa de Consumo Das Famílias apresentou crescimento de 2,4%, sendo esta a trigésima quinta variação positiva consecutiva nessa base de comparação. Contribuíram para esse aumento o crescimento da massa salarial e aumento do crédito.
A Formação Bruta de Capital fixo registrou redução de 3,7% em relação a igual período do ano anterior, puxada pela queda da produção interna de máquinas e equipamentos. A Despesa de Consumo da Administração Pública, por sua vez, cresceu 3,1% na comparação com o mesmo período de 2011.
Pelo lado da demanda externa, as importações de bens e serviços apresentaram crescimento de 1,6%, enquanto que as exportações registraram queda de 2,5%.
Em 12 meses, PIB cresce 1,2%
O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2012 apresentou crescimento de 1,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Pelo lado da oferta, o resultado decorreu dos seguintes desempenhos, por atividade: Agropecuária (1,5%), Indústria (-0,4%) e Serviços (1,6%).
Na análise da demanda, a Despesa de Consumo ds Famílias cresceu 2,5%, seguida pela Despesa de Consumo da Administração Pública (2,2%). A Formação Bruta de Capital Fixo, por sua vez, variou negativamente em 0,3%.
Já no âmbito do setor externo, tanto as Exportações de Bens e Serviços como as Importações de Bens e Serviços apresentaram crescimento de 2,8% e 5,0%, respectivamente.
PIB cresce 0,6% no primeiro semestre
O PIB no 1º semestre de 2012 apresentou crescimento de 0,6%, em relação a igual período de 2011.
PIB chega a R$ 1.101,6 bilhões no segundo trimestre
O PIB no segundo trimestre de 2012 alcançou R$ 1.101,6 bilhões, sendo R$ 938,2 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 163,3 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios.
A taxa de investimento no segundo trimestre de 2012 foi de 17,9% do PIB, inferior à taxa referente a igual período do ano anterior (18,8%). Essa redução foi influenciada, principalmente, pela queda, em volume, da formação bruta de capital fixo no trimestre. A taxa de poupança ficou em 16,9% no segundo trimestre de 2012 (ante 19,0% no mesmo trimestre de 2011).


A publicação completa pode ser acessada no site do IBGE:

Há mais imóveis vazios do que famílias sem moradia em São Paulo


A matéria é de 2010, mas o problema persiste. Há muitos imóveis e terrenos vazios enquanto milhares de família não tem acesso à moradia. É necessário implantar o IPTU progressivo para quem tem a partir do segundo imóvel para inibir especulação imobiliária que destrói o sonho da casa própria das pessoas de menor renda.

Da Carta Capital.
O número de domicílios vagos na cidade de São Paulo seria suficiente para resolver o atual déficit de moradia. E ainda sobrariam casas. Existem, na capital, cerca de 290 mil imóveis que não são habitados, segundo dados preliminares do Censo 2010. Atualmente, 130 mil famílias não têm onde morar, de acordo com a Secretaria Municipal de Habitação – quem vive em habitações irregulares ou precárias, como favelas ou cortiços, não entra nessa conta.
Os recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) encontraram 3.933.448 domicílios residenciais na capital, onde vivem 11.244.369 pessoas. “Foram contabilizadas 107 mil casas fechadas, que são aquelas em que alguém vive lá e não foi encontrado para responder ao questionário”, explicou a coordenadora técnica do Censo, Rosemary Utida. Já as 290 mil residências classificadas como vazias não têm moradores, diz Rosemary.
O Censo de 2000 já mostrava que a capital tinha mais casas vazias do que gente precisando de um lugar para morar, segundo a urbanista Raquel Rolnik, relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o direito à moradia adequada e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. “Em 2000, tínhamos cerca de 420 mil domicílios vagos para um déficit de 203 mil moradias. Era quase o dobro”, afirma Raquel.
O secretário municipal de Habitação, Ricardo Pereira Leite, discorda dessa conta. “Se desse para resolver o problema só distribuindo as casas para quem não tem onde morar, seríamos os primeiros a propor isso”, afirma. Segundo Leite, o número revelado pelo Censo diz respeito à vacância de equilíbrio, o tempo em que um imóvel fica vazio enquanto é negociado.
A relatora da ONU avalia que, mesmo que parte desses imóveis precisasse passar por reforma antes de ser destinado à moradia popular, seria possível, pelo menos, reduzir o número de famílias sem-teto. Um dos maiores entraves para a solução do problema, porém, é o preço do solo. “A moradia tem, como função principal, ser um ativo financeiro, e acaba não desempenhando sua função social”, diz a professora da FAU.
Segundo ela, o poder público poderia investir não só na construção de casa, mas em subsídio de aluguel. “Infelizmente temos uma inércia e uma continuidade muito grande nessa área. As políticas públicas não tiveram, ainda, força para provar que o pobre não precisa morar longe, onde não há cidade, aumentando os deslocamentos na cidade”, opina Raquel.
O direito de morar no centro da cidade, onde há maior oferta de trabalho e de transportes públicos, é uma das bandeiras da Frente de Luta por Moradia (FLM), que ocupou quatro prédios abandonados do centro com cerca de 2.080 famílias em 3 de outubro. Como a Justiça determinou a reintegração de posse de dois desses imóveis, parte dos sem-teto está vivendo na calçada da Câmara.
“Os imóveis vazios identificados pelo Censo resolveriam pelo menos 40% do nosso problema”, afirma Osmar Borges, coordenador-geral da FLM. Segundo ele, falta moradia para cerca de 800 mil famílias na cidade. “Falta uma política de habitação que contemple os domicílios vazios. O IPTU progressivo deveria ser usado para forçar o preço a cair”, diz. Borges afirmou que a FLM pretende se reunir hoje com a Superintendência de Habitação Popular da Prefeitura e amanhã com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).