sábado, 29 de outubro de 2016

Reforma pode obrigar aposentado a contribuir com Previdência também

Como se os aposentados em geral ganhassem muito... agoram inventam mais uma desculpa para meter a mão nos bolsos dos aposentados. Mas não era isso que o povo  que apoiou o golpe do PMDB/PSDB queria?

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/10/1827465-reforma-pode-obrigar-aposentado-a-contribuir-com-previdencia-tambem.shtml?cmpid=compfb


João Wainer/Folhapress
ORG XMIT: 032201_1.tif SÃO PAULO, SP, BRASIL, 21-01-2003: Atendimento no posto da previdência da rua Comendador Elias Zarzur, em Santo Amaro, um dos mais movimentados do país. (Foto: João Wainer/Folhapress, DINHEIRO)
Atendimento em posto da Previdência no bairro de Santo Amaro, em São Paulo
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A equipe responsável pela proposta de reforma da Previdência em estudos no governo, subordinada ao presidente Michel Temer, estuda mudar a Constituição para abrir caminho para a cobrança de contribuição previdenciária de todos os aposentados.
A ideia é que o governo federal, os Estados e os municípios tenham autonomia para estabelecer a cobrança. Isso pode impactar tanto segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) quanto servidores públicos.
Atualmente, a Constituição prevê que a contribuição deve ser paga apenas por inativos que recebem acima do teto do INSS (R$ 5.189,82). Ou seja, na prática só funcionários públicos são cobrados.
A cobrança, hoje, incide somente sobre o valor que excede o teto do INSS, e a alíquota deve ser igual à da ativa.
Servidores da União e da maioria dos Estados pagam contribuição de 11% na ativa. Em alguns casos, ela pode chegar a 14%. No INSS, há três alíquotas, a depender do salário do trabalhador, de 8%, 9% e 11%. Os militares, que têm regras próprias, pagam 7,5% na ativa e na reserva.
De acordo com a proposta da equipe de Temer, a Constituição passaria a prever que União, Estados e municípios terão competência de, por meio de leis, instituir essa tributação. Cada ente poderia estabelecer qual será a alíquota e taxar até quem recebe o piso previdenciário.
Para cobrar dos aposentados do INSS, que hoje não pagam a contribuição, caberia ao governo federal enviar ao Congresso um projeto de lei.
O trabalhador do setor privado que recebe um salário mínimo, por exemplo, paga R$ 70,40 de INSS (alíquota de 8%) e fica com R$ 809,60 líquidos. Ao se aposentar, deixa de pagar essa taxa e fica integralmente com os R$ 880.
Segundo um funcionário do governo que participa das discussões, a avaliação é que, como hoje o valor líquido na aposentadoria é maior que o salário da ativa, as pessoas são estimuladas a aposentar.
Segundo essa fonte, a situação atual vai contra um dos princípios da reforma: o de que a pessoa, ao aposentar, não deve receber valor acima do que recebia na ativa.
MAIS TRABALHO
Um dos objetivos do governo com a reforma da Previdência é fazer com que os brasileiros passem mais tempo no mercado de trabalho.
A justificativa é que a expectativa de vida tem aumentado, a população jovem está diminuindo e a Previdência tem registrado resultados cada vez mais deficitários.
Antes de tomar a decisão de incluir ou não esse dispositivo na reforma, a expectativa é que Temer consulte os governadores, que têm enfrentado dificuldades financeiras.
O entendimento é que, se os governadores formalizarem apoio, o Planalto garante mais votos no Congresso.
O tema, no entanto, deve provocar mais reações contra a reforma, pois a eventual cobrança também atingiria quem se aposentou antes da possível aprovação dessa regra. Além disso, haveria uma queda imediata na renda de todos os aposentados.
A maioria das mudanças previstas terá impacto apenas para quem ainda não se aposentou –como as novas regras de acesso ao benefício.
O governo quer adotar idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres, com pelo menos 25 anos de contribuição. As novas regras devem valer para homens com menos de 50 anos de idade e mulheres com menos de 45.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Pré-sal impulsiona novo recorde na produção de petróleo, em setembro

http://www.visaopetroleira.com/single-post/2016/10/26/Pre-sal-impulsiona-novo-recorde-na-producao-de-petroleo-em-setembro


Impulsionada pelo pré-sal, que o golpista Michel Temer está prestes a entregar para os gringos – com o devido aval dos nossos nobres deputados –, a produção total de petróleo da Petrobrás bateu novo recorde em setembro. O volume produzido no país, que responde pela maior parte da extração da empresa, foi de 2,24 milhões de barris por dia (bpd), superando em 22 milhões bpd a marca registrada em agosto.

Somando o gás natural, a companhia produziu no Brasil 2,75 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), também um novo recorde mensal, já que ultrapassou os 2,72 milhões boed de agosto.

Os campos do pré-sal produziram, em setembro, média de 1,46 milhão de barris de óleo equivalente (somado ao gás natural), de um total de 2,75 milhões boed extraídos no país. Uma alta de 7,3% em relação à marca do mês anterior, que já havia sido recorde.

A Petrobrás atribuiu o resultado, principalmente, ao crescimento da produção nos campos de Lula e Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos.

Segundo o blog Tijolaço, o volume no pré-sal teve aumento de 45% em um ano, se comparado aos 1,03 milhões de barris de setembro do ano passado. O blog afirma ainda que “o pré-sal já responde por mais de 50% da produção brasileira de petróleo e gás e por exatos 53,1% da produção da petroleira nacional dentro do Brasil”. Levando-se em conta apenas o petróleo, a produção no pré-sal foi de 1,17 milhão de barris por dia.

Em setembro, os campos do pré-sal produziram 1,46 milhão de boed (somado ao gás), alta de 7,3% em relação ao mês anterior.


Em valores atuais, governo FHC teria recebido R$ 1 bilhão de propina da Petrobras, diz Cerveró

http://www.revistaforum.com.br/2016/01/11/em-valores-atuais-governo-fhc-teria-recebido-r-1-bilhao-de-propina-da-petrobras-diz-cervero/



O vazamento só ocorre após busca em gabinete do senador petista Delcídio Amaral, onde documentos citando o ex-presidente tucano foram apreendidos. Cerveró ainda cita o envolvimento do ex-presidente argentino Carlos Menem
fhc-cervero
O ex-diretor da área Internacional da Petrobras e um dos primeiros delatores da Operação Lava Jato, Nestor Cerveró, disse que uma das negociações envolveu uma propina de US$ 100 milhões ao governo tucano de Fernando Henrique Cardoso (1995-2003). As informações são parte de um resumo do depoimento que Cerveró prestou ao MPF antes de fechar seu acordo de delação premiada. Só vieram à tona com o mandado de busca e apreensão no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MS), no dia 25 de novembro – entre os documentos, estava esse resumo.
O acordo de delação premiada de Cerveró com os procuradores foi acertado no dia 18 de novembro, a nível de última instância, nas investigações que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) para os detentores de foro privilegiado, e não com a equipe do juiz de primeira instância do Paraná, Sergio Moro.
O vazamento de que a venda da petrolífera Pérez Companc envolveu propina ao governo FHC de US$ 100 milhões, o equivalente a R$ 1,033 bilhão em valores atualizados, ocorreu somente após a apreensão de investigadores no gabinete do senador petista Delcídio Amaral, ex-líder do governo no Senado. Á época, suspeitava-se que o parlamentar estava tentando impedir o acordo de Cerveró, obstruindo investigações e com o oferecimento de dinheiro para a família do ex-diretor da estatal. Delcídio continua detido em Brasília.
O documento ainda inclui o envolvimento de Oscar Vicente, principal operador do ex-presidente argentino Carlos Menem (1989-1999), que teria se beneficiado com US$ 6 milhões.
“A venda da Pérez Companc envolveu uma propina ao Governo FHC de US$ 100 milhões, conforme informações dos diretores da Pérez Companc e de Oscar Vicente, principal operador de Menem e, durante os primeiros anos de nossa gestão, permaneceu como diretor da Petrobrás na Argentina”, disse Cerveró.
“Cada diretor da Perez Compancq recebeu 1 milhão de dólares como prêmio pela venda da empresa e Oscar Vicente 6 milhões. Nos juntamos a Perez Compancq com a Petrobras Argentina e criamos a PESA (Petrobras Energia S/A) na Argentina”, contou o ex-diretor já condenado na Lava Jato.
De fato, a estatal sob o comando do presidente Francisco Gros comprou 58,62% das ações da Pérez Companc e 47,1% da Fundação Pérez Companc, em outubro de 2002, representando um total de US$ 1,027 bilhão de remessa para a então maior empresa petrolífera independente da América Latina.
Em fevereiro do último ano, Fernando Henrique Cardoso  disse que a corrupção da Petrobras começou com o PT. “Trata-se de um processo sistemático que envolve os governos da presidente Dilma (que ademais foi presidente do Conselho de Administração da empresa e ministra de Minas e Energia) e do ex-presidente Lula. Foram eles ou seus representantes na Petrobras que nomearam os diretores da empresa ora acusados de, em conluio com empreiteiras e, no caso do PT, com o tesoureiro do partido, de desviar recursos em benefício próprio ou para cofres partidários”, havia afirmado.
Agora, FHC defendeu que declarações “vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobrás já falecido (Francisco Gros), sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação”.
Fotomontagem: Jornal GGN

PEC da maldade você é a favor? Pense e dê sua opinião.

https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=127337

ONU pede explicações ao governo sobre ações contra Lula

http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/10/26/onu-aceita-denuncia-de-lula-contra-moro-dizem-advogados.htm


Leandro Prazeres
Do UOL, em Brasília*
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  • Juliana Knobel/Frame/Agência O Globo
Advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgaram nesta quarta-feira (26) uma nota afirmando que o Acnudh (Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos) aceitou, preliminarmente, uma petição que afirma que o petista teve seus direitos humanos violados pelo juiz federal Sergio Moro, responsável por processos da Operação Lava Jato na primeira instância. A porta-voz do Comitê de Direitos Humanos da ONU, Elizabeth Throssell, disse, por meio de nota, que o órgão "registrou formalmente a petição" formulada pelos advogados de Lula. 
Ainda segundo a porta-voz do órgão, a petição foi "transmitida ao Brasil que terá "dois meses para apresentar observações" sobre o caso. Throssell disse, no entanto, que o "registro formal" é um ato "essencialmente formal e não contém nenhuma expressão ou decisão do comitê sobre a admissibilidade ou méritos da petição". A porta-voz afirmou que o comitê só irá iniciar a avaliação sobre a admissibilidade da petição depois que o governo brasileiro se manifestar sobre o caso. 
Rahel Patrasso/Xinhua
O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba
Entre as violações apontadas pela petição movida pela defesa de Lula estão a condução coercitiva à qual ele foi submetido em março deste ano, a divulgação de gravações de conversas telefônicas nas quais Lula, seus familiares e funcionários do Instituto Lula apareciam e a suposta antecipação de "juízo de valor" por parte de Moro em relação a Lula antes de um julgamento propriamente dito.
"Avançamos mais um passo na proteção das garantias fundamentais do ex-presidente com o registro de nosso comunicado pela ONU. A data é emblemática porque justamente hoje nos encontramos em Boston, para discutir o fenômeno do 'lawfare' com especialistas da Universidade de Harvard. É especialmente importante saber que, a partir de agora, a ONU estará acompanhando formalmente as grosseiras violações que estão sendo praticadas diariamente contra Lula no Brasil', diz a nota assinada por Cristiano Zanin Martins, um dos advogados do petista.
O Instituto Lula, ONG chefiada pelo ex-presidente, também divulgou uma carta da ONU sobre o caso. A carta divulgada pelo instituto afirma que a petição  movida pela defesa do ex-presidente foi "registrada". O documento também informa que uma cópia da petição foi enviada ao governo brasileiro com o "pedido de que qualquer informação ou observação a respeito do tema da admissibilidade da comunicação" deve ser encaminhada às Nações Unidas em até dois meses. 
Para Zanin, Lula está sendo vítima de uma espécie de "lawfare", ou "arma de guerra", em que é eleito um inimigo e a lei passa a ser usada ou manipulada contra aquele definido como tal. De acordo com o advogado, a estratégia prevê, entre outras práticas, a "manipulação do sistema legal", a "promoção da desilusão popular" e a "acusação das ações dos inimigos como imorais e ilegais"-- técnicas que, segundo Zanin, estariam sendo empregadas contra Lula e a família.
O recurso de Lula à ONU é mais um na batalha entre a defesa do ex-presidente e o juiz da 13ª Vara de Curitiba. O último dia 10, a defesa de Lula pediu o afastamento do juiz federal e dos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato dos processos que tramitam contra o petista "por considerar que eles feriram os princípios da moralidade e impessoalidade para se referir a Lula e familiares."
Por e-mail, a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça informou que a comunicação da ONU ainda não havia chegado ao órgão. 
Por telefone, a assessoria de imprensa de Sergio Moro disse que ele nunca se manifestou antes sobre essa petição de Lula e que não há previsão que ele se manifeste. A reportagem do UOL também entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores e com os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, que ainda não retornaram os contatos da reportagem.
De acordo com um professor de direito internacional especializado em direitos humanos ouvido pelo UOL em anonimato, a carta enviado pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU indica que o órgão levará a petição movida pela defesa de Lula "a sério", mas que não parece apontar nenhum julgamento preliminar de admissibilidade. "Não me parece que já tenha havido qualquer consideração sobre a admissibilidade da petição. Parece mais que eles estão apenas informando que receberam a petição e que ela agora tem um número de protocolo", afirmou. 

Como deve ser o trâmite do processo

Na prática, o recebimento da petição significa que a ONU aceita considerar a queixa de Lula e dará prosseguimento à análise do caso, mas ainda não se posicionou sobre o conteúdo do pedido. O Acnudh poderia ter rejeitado o registro já no primeiro juízo.
A decisão sobre abertura de processo deve ficar para uma avaliação de peritos, no segundo semestre de 2017. A missão do Brasil perante as Nações Unidas já foi informada e, agora, caberá ao governo em Brasília preparar uma resposta.
A entidade que vai julgar o caso está com um atraso na avaliação de cerca de 550 outros casos, enquanto peritos da ONU admitem que o exame de conteúdo do ex-presidente pode ficar para o final de 2017. A entidade poderia ter dado um tratamento urgente à queixa, mas isso não foi autorizado.
Yuval Shany, presidente do comitê que avalia as petições individuais, informou que os funcionários da ONU apenas conseguiram preparar 25 casos nesta semana. "Lula não está entre eles", disse ao "Estadão".

Os casos de Lula na Justiça

No último dia 13, o juiz da 10º Vara Federal de Brasília Vallisney Souza Oliveira aceitou denúncia contra o ex-presidente por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e organização criminosa.
Foi a terceira vez que o ex-presidente tornou-se réu em processos relacionados à Operação Lava Jato. A investigação em curso foi deflagrada pela Operação Janus, que é um desdobramento da Lava Jato.
Lula é réu em duas ações na Justiça Federal e ainda pode ser incluído em uma terceira ação que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal).
Na primeira ação em que se tornou réu, em julho, Lula será julgado pela Justiça Federal do Distrito Federal das acusações de que teria tentado obstruir investigações da Operação Lava Jato para evitar a colaboração premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.
A segunda ação em que Lula virou réu, em setembro, diz respeito a supostas vantagens indevidas recebidas na construção e reforma do apartamento tríplex de Guarujá (SP) e no pagamento do armazenamento do seu acervo pessoal, ambas custeadas pela construtora OAS numa soma de R$ 3,8 milhões. Conforme a denúncia, Lula seria o dono real do imóvel, o que ele nega. Lula será julgado pelo juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos em primeira instância da Lava Jato.
Além dessas duas ações e do indiciamento no caso de contratos em Angola, em maio, a PGR (Procuradoria-Geral da República) havia pedido a inclusão do ex-presidente no principal inquérito da Lava Jato, conhecido como inquérito-mãe, que apura denúncias de desvio de dinheiro na Petrobras e está tramitando no STF (Supremo Tribunal Federal). (*Com informações do Estadão Conteúdo)

"PROVEM MINHA CORRUPÇÃO E IREI A PÉ SER PRESO", DISSE LULA QUANDO VIROU RÉU

Ministro do Supremo suspende operação da PF no Senado

Se a decisão do juiz de primeira instância permanecesse aí iríamos para o nível abaixo de uma republiqueta de banana de quinta categoria.

Isso aqui não é uma bodega. Um juiz de primeira instância não pode ir sobre o Senado. Renan e cia não prestam, mas um juiz não pode ultrapassar sua competência. Por pior que sejam os políticos são melhores que os juízes. Pelo menos ele precisam tentar agradar o povo.

Os policiais do senado que foram presos estavam cumprindo seu dever. Uai, que birosca é essa, todo congressista tem o direito de não ser espionado.

Se a PF tiver acesso a um grampo legal, ela grampeia na central da cia telefônica. A ação da polícia do senado tem objetivo de prevenir escutas ilegais nos gabinetes e casas de parlamentares, isso é totalmente legal.

O supremo já fez uso desse tipo de serviço. Nos EUA o presidente e os parlamentares tem agências que fazem varredura para assegurar que não tenha escuta ilegal em gabinetes e residências dos políticos. http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/10/1826821-ministro-do-stf-suspende-operacao-da-pf-no-senado.shtml?cmpid=compfb

O ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu nesta quinta (27) suspender a Operação Métis, deflagrada pela Polícia Federal no Senado na semana passada.
Na decisão, Teori remete o processo da 10ª Vara Federal do DF para o STF.
A operação havia prendido quatro policiais legislativos, entre eles o diretor da Polícia do Senado, Pedro Carvalho, sob a suspeita de obstruir as investigações da Lava Jato contra senadores e ex-senadores. Todos já foram liberados.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que entraria com recursos no STF contra a ação, considerada por ele ilegal por não ter tido aval da Suprema Corte.
O despacho de ministro foi feito sobre a reclamação apresentada pelo policial legislativo Antônio Tavares, um dos alvos da ação da PF.
Ele pediu ao Supremo, na terça (25) a anulação da operação, sob argumento de que a Polícia Federal usou uma estratégia ilegal para investigar senadores sem o aval do STF.
Teori determina ainda a libertação de todos os suspeitos que eventualmente permanecem presos. Os quatro detidos, porém, já haviam sido soltos.
Em nota, o presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou que "a decisão do ministro Teori Zavascki é uma demonstração de que não podemos perder a fé na Justiça e na Democracia e que o funcionamento harmônico das instituições é a única garantia do Estado Democrático de Direito".
ENTENDA
De acordo com a Polícia Federal, a Operação Métis, deflagrada na sexta (21), visa desarticular uma suposta organização criminosa que tentava atrapalhar investigações da Lava Jato.
A investigação nasceu a partir de informações fornecidas à PF, no âmbito do STF, por um policial legislativo, o servidor Paulo Igor Bosco Silva.
De acordo com ele, varreduras contra escutas eram feitas pela Polícia do Legislativo para proteger Senadores investigados.
Aparelhos de detecção de grampos em poder da Polícia Legislativa teriam sido usados em seis imóveis ligados a dois senadores e dois ex-senadores: Fernando Collor (PTC-AL), Lobão Filho (PMDB-MA), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e José Sarney (PMDB-MA).
O Senado afirma que a Polícia Legislativa atua dentro dos limites da Constituição, de acordo com as normas legais e o regulamento administrativo da Casa. 

domingo, 23 de outubro de 2016

E A REDUÇÃO DA GASOLINA VIROU AUMENTO

Puta que pariu. Na semana passada na GLOBO local disseram que o DIESEL subiu porque subiu o álcool.

Só os trouxas que compram a Óia ou assistem a Bobo New caem nessa.



Há um ano eu compartilhava no Facebook

E com relação ao Lula não acharam nada sólido até agora, mas querem prender por convicção. Há se houvesse a mesma convicção para aqueles tem comprovadamente rabo sujo.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Temer pede para o povo aceitar os cortes da PEC 241 e aumenta 586% o repasse de dinheiro público para Editora Globo


http://falandoverdades.com.br/2016/10/09/temer-pede-para-o-povo-aceitar-os-cortes-da-pec-241-e-aumenta-586-o-repasse-de-dinheiro-publico-para-editora-globo/


blog-temer


Trem da alegria 2: Verba pública para revista Época cresce 900%, para Jornal O Globo, 230%
Realmente, o discurso de austeridade fiscal do governo vale apenas quando se trata de cortar investimentos em educação, saúde e aposentadoria do pobre; não para as mamatas da Globo,Folha,Estadão e Abril, os quatro cavaleiros do golpe.
trem da alegria começou a rodar a todo vapor!
Os pixulecos federais para os apoiadores do golpe estão brotando como maná dos céus!
Ao mesmo tempo em que a arrecadação fiscal do governo sofre uma das maiores quedas em décadas, os repasses federais para a Editora Globo, que edita a revista Época, dispararam 586%, na comparação de janeiro/agosto de 2016 com o ano inteiro de 2015.
Na média mensal, o crescimento foi de mais de 900%.
Os repasses ao Infoglobo, responsável pelo jornal O Globo, cresceram 120% este ano; na média mensal, o crescimento foi de 230%.


Após o sucesso do post anterior, o Cafezinho fez um outro estudo estatístico com os números da Secom para publicidade federal.
No post anterior, usamos o período de 4 meses, de maio a agosto de 2016, para checar o comportamento do governo já sob o comando de Michel Temer, comparando-o com o mesmo período de 2015.
Uma novidade desse post é que a gente agora discriminou os repasses para as diferentes empresas dos grupos Globo.
Desta vez, eu peguei os oito primeiros meses de 2016, e os comparei aos 12 meses de 2015. Dei uma colher de chá para a mídia.
Observe que são períodos diferentes: 12 meses de 2015 contra 8 meses de 2016; e mesmo assim encontramos um crescimento indecente no repasse federal a alguns meios de comunicação.
A editora Caras, uma espécie de laranja da Abril, recebeu R$ 1,55 milhão da Secom nos oito primeiros meses de 2016, um crescimento de 2.473% sobre os valores recebidos no ano inteiro de 2015.
Poderia-se alegar que isso se dá pelo fato da Caras ter herdado algumas revistas da Abril. Não. Isso não tem sentido, porque os títulos que a Abril repassou à Caras são decadentes, fracos, com pouca representatividade. E além do mais, os repasses para a Abril também cresceram vertiginosamente nos últimos meses, com sua média mensal disparando quase 50%.
Os donos da Abril, a família Civita, são também sócios da Caras.
Reitere-se que estamos comparando períodos diferentes. Se formos considerar a média mensal dos repasses à Caras, o aumento seria muito maior, de 3.760%!
O aumento do desemprego, que já atinge 12 milhões de pessoas, não tem impedido o governo de retribuir os amigos da mídia pelo apoio que deram às conspirações que levaram ao golpe.
A TV Globo deve ser premiada mais para o fim do ano. Mas a Editora Globo, que edita a revista Época e o Infoglobo, que edita o jornal O Globo, já estão sendo regiamente pagos pelo apoio à derrubada da presidenta Dilma Rousseff.
Os recursos apenas para a Folha (sem contar o UOL) cresceram 20% este ano, na comparação de jan/ago de 2016 com todo o ano de 2015. Na média mensal, o aumento foi de 80%.