segunda-feira, 23 de junho de 2014

A cartelização mediocrizante da notícia

Do blog do Nassif

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,sp-surpreende-e-conquista-estrangeiros-imp-,15161861.     TODOS os grupos de mídia fizeram a mesma cobertura negativa da Copa, com os mesmos tons de cinza, o mesmo destaque às irrelevâncias prejudicando seu próprio departamento comercial, pelo desânimo geral que chegava aos anunciantes.
2.     NENHUM grupo preparou uma reportagem sequer mostrando os detalhes de uma organização exemplar, que juntou governos federal, estadual, municipal, Ministério Público, Tribunais de Conta, Polícia Federal, Secretarias de Segurança, departamentos de trânsito. NENHUM!
3.     Depois, TODOS fazem o mea culpa e passam a elogiar a Copa no mesmo momento.
4.     Na CPMI de Carlinhos Cachoeira TODOS atuaram simultaneamente para abafar as investigações.
5.     Na do “mensalão”, TODOS atuaram na mesma direção, no sentido de amplificar as denúncias e esmagar qualquer sinal, por mais tênue que fosse, de reconhecimento dos direitos dos réus.
6.     Na Operação Satiagraha, pelo contrário, TODOS saíram em defesa do banqueiro Daniel Dantas, indo contra a tendência histórica da mídia de privilegiar o denuncismo.
7.     No episódio Petrobras, TODOS repetiram a mesma falácia de que a presidente Maria da Graça disse que foi um mau negócio e o ex-presidente José Sérgio Gabrielli disse que foi bom negócio. O que ambos disseram é que, no momento da compra, era bom negócio; com as mudanças no mercado, ficou mau negócio. TODOS cometeram o mesmo erro de interpretação de texto e martelaram durante dias e dias, até virar bordão.
8.     No anúncio da Política Nacional de Participação Social, TODOS deram a mesma interpretação conspiratória, apesar das avaliações dos próprios especialistas consultados, de que não havia nada que sugerisse a suspeita.
Uma empresa jornalística que de fato acredite no seu mercado jamais incorrerá nos seguintes erros:
1.     Trabalhar sem nenhuma estratégia de diferenciação da concorrência, especialmente se não for o líder de mercado.
2.     Atuar deliberadamente para derrubar o entusiasmo dos consumidores e anunciantes em relação ao maior evento publicitário da década: a Copa do Mundo.
3.     Ousar expor de tal maneira a fragilidade do seu principal produto – a notícia -, a ponto de municiar por meses e meses seus leitores com a informação de que tudo daria errado na Copa e, agora, tendo que voltar atrás.
4.     Nos casos clássicos de cartel, um grupo de empresas se junta para repartir a receita e impedir a entrada de novos competidores. No caso brasileiro, a receita publicitária cada vez mais é absorvida pelo líder – a Globo – em detrimento dos demais integrantes do grupo.
Tudo isso demonstra que há tempos os grupos de mídia deixaram de lado o foco no mercado e no seu público. Abandonaram o produto principal – a confiabilidade da notícia – para atuar politicamente.
A sincronização de todas as ações, em todos os momentos, mostra claramente que existe uma ação articulada, centralmente planejada. Visão conspiratória? Não. Provavelmente devido ao do fato de não existirem mais os grandes capitães de mídia, capazes de estratégias inovadoras.

domingo, 22 de junho de 2014

Judicialização da saúde cria um SUS de duas portas

replicado do blog do Nassif

Sugerido por Pedro Penido dos Anjos
Da Folha
Octavio Ferraz e Daniel Wang
A vida não tem preço!, bradam os defensores da mais recente decisão da Justiça brasileira obrigando o Estado a custear tratamento de saúde no exterior. O caso, como todos os outros nesta seara, é trágico.
Um bebê de cinco meses cuja única esperança, ainda que tênue, é uma operação de altíssimo custo. Poucos hospitais brasileiros têm condições de realizar o complexo procedimento (transplante multivisceral), ainda experimental, mas nenhum deles entende que o paciente se enquadre nos critérios exigidos no Brasil para que a operação tenha mínimas chances de sucesso. A última opção da família é levar o bebê aos Estados Unidos, onde um cirurgião se dispõe a realizar o procedimento. O preço: R$ 2 milhões.
Para muitos, a questão é simples. Como "a vida não tem preço" e a Constituição Federal garante a saúde como um direito fundamental e um dever do Estado, o governo deve gastar o que for necessário para tentar salvá-la. Negando-se a cumprir esta obrigação, cabe ao Judiciário forçá-lo, salvando assim uma vida posta em risco pelo "negligente", "incompetente" e "corrupto" Estado brasileiro. Seria ótimo se o problema fosse tão simples assim.
De fato, a vida não tem preço no sentido de um valor monetário de mercado. Não se pode comprar ou vender uma vida. Mas o cuidado à saúde tem preço, e muito alto. Médicos, enfermeiras e auxiliares têm salários. Remédios, próteses, exames, cirurgias, hospitais, ambulâncias custam caro. Como o presente caso demonstra, quando estão em questão novas tecnologias ou tratamentos experimentais, esses custos podem aumentar exponencialmente.
O Estado brasileiro gasta pouco com o sistema de saúde em comparação com outros países, mas nem que dobrasse ou triplicasse seus gastos e acabasse da noite para o dia com a corrupção e a ineficiência, poderia fornecer a toda a população o melhor e mais moderno tratamento possível disponível. Nenhum país poderia.
Nesse contexto de custos altos e crescentes e de recursos limitados, o dever do Estado é alocar os recursos disponíveis de forma equitativa à população. Essa tarefa é sem dúvida das mais inglórias que existem, não apenas pela tragicidade das escolhas, mas também pela escassez atual de critérios claros, consensuais e objetivos para realizá-la. A judicialização da saúde nos moldes em que vem sendo praticada no Brasil não resolve nem ajuda a resolver esse complexo problema, muito pelo contrário. De acordo com estimativa conservadora, foram gastos quase R$ 1 bilhão com judicialização da saúde no ano passado. A estimativa é conservadora porque não inclui, por falta de dados, o gasto dos municípios, de 17 Estados e do Distrito Federal. O dinheiro para o cumprimento das decisões não sai do bolso do corrupto ou da redução da ineficiência, mas do orçamento disponível para o cuidado de saúde de toda a população.
Não se coloca em questão, evidentemente, o valor da vida e da saúde do bebê ou de qualquer outro cidadão brasileiro que entre na Justiça para pleitear tratamento médico. Mas esse mesmo valor, e os direitos correspondentes, aplicam-se à vida e à saúde de toda a população. Negar um tratamento não significa necessariamente ignorar o valor da vida e da saúde do demandante, mas dar-lhe o mesmo valor que à vida e à saúde de todos que também dependem do sistema.
A judicialização da saúde no modelo brasileiro está criando um SUS de duas portas: uma para aqueles que vão ao Judiciário, para quem "a vida não tem preço" e conseguem assim acesso irrestrito aos recursos estatais para satisfazer suas necessidades em saúde; outra para o resto da população, que, inevitavelmente, tem acesso limitado, e mais limitado ainda pelo redirecionamento de recursos que beneficia aqueles que entraram pela outra porta.
O argumento daqueles que defendem incondicionalmente a judicialização como simples proteção da vida deve portanto ser adaptado para exprimir seu verdadeiro sentido: "A vida não tem preço, mas a vida de alguns tem menos preço que a vida de outros".
OCTAVIO LUIZ MOTTA FERRAZ, 42, é professor de direito na Universidade de Warwick (Reino Unido)
DANIEL WEI LIANG WANG, 30, faz pós-doutorado na London School of Economics and Political Sciences (Escola de Economia e Ciência Política de Londres), onde leciona direitos humanos

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Médicos cubanos revolucionam atendimento na comunidade de Planalto Serrano, no Espírito Santo

Mais uma notícia que você não vai ver na Globo, Veja, Foia e cia:
Da OPAS/OMS Brasil


Com aproximadamente 15.500 habitantes¹, a comunidade de Planalto Serrano, na periferia do município de Serra, volta e meia estampa as manchetes dos principais jornais do Espírito Santo. Serra ocupa a décima oitava posição nacional de cidades com maior número de homicídios² no Brasil, e o Planalto Serrano é conhecido como uma das comunidades mais violentas do município.
A região sofreu durante os últimos anos com ausência de serviços públicos e de infraestrutura. Em 2012, foi inaugurada a Unidade Regional de Saúde (URS) de Planalto Serrano, responsável pelas áreas A e C da comunidade. Segundo Naiara Vidoto, 25 anos, coordenadora da unidade, a URS abrange uma população de aproximadamente 12 mil pessoas: “Eu acho que a fama é maior do que a realidade, porque a violência diminuiu nos últimos anos. A população mudou, está mais orientada e com mais educação. Hoje em dia, quando acontece algum episódio de violência, os próprios moradores se unem para tentar resolver os problemas”.

Com três equipes de Saúde da Família, sendo dois médicos principais e um médico de apoio do Programa Mais Médicos, Naiara conta que a relação tem sido muito positiva. “Nós contamos com três médicos cubanos na unidade. Eles foram muito bem recebidos pela população, e já estão se sentindo em casa. Não tive nenhuma reclamação deles até agora, então acredito que daqui para frente não vou ter mais. Pelo contrário, eles recebem muitos elogios”. A unidade conta ainda com um ginecologista, um pediatra e um professor de educação física, que faz exercícios com os pacientes no pátio da instituição.

Organização da rotina de atendimentos
O Dr. Orlando Maure Ceballo, 47 anos, e a Dra. Tamara Delgado Riesgos, 51, chegaram na unidade em dezembro do ano passado. Logo de início, Orlando e Tamara decidiram unir forças e trabalhar em conjunto com a coordenação e a equipe local para organizar a rotina de atendimentos.

Havia muito atraso nas consultas de pré-natal, mas agora, 7 meses depois da chegada dos médicos cubanos, a agenda já está em dia: “Quando vem para a consulta, a paciente já sai com a data da próxima marcada. E a partir da 34ª semana de gravidez, todas as gestantes têm consulta uma vez por semana”, explica ele. O médico ressalta que todos os exames ginecológicos, em mulheres grávidas ou não, são feitos com a presença de uma enfermeira ou de um acompanhante escolhido pela paciente.

O desenvolvimento de um programa de atendimento para os casos de hipertensão e diabetes, as duas doenças mais comuns entre os pacientes da unidade, também foi uma das prioridades. “Nós começamos classificando os tipos de cada enfermidade, os fatores de risco em cada paciente, e estamos montando um quadro com todas as informações. Isso facilita não só o atendimento como a utilização e o abastecimento de medicamentos, pois a farmácia distribui os remédios de acordo com o cadastro. Como havia um registro menor e diferente da realidade, os medicamentos ou não eram suficientes, ou eram inadequados para o tratamento”, explica o Dr. Orlando.
No caso das crianças, o médico conta que os casos mais comuns na região são parasitismos e doenças respiratórias, como asma e bronquite.

Além da organização do atendimento na unidade, os médicos cubanos do programa Mais Médicos tiveram a iniciativa de sistematizar as consultas domiciliares, para aqueles pacientes que não podem se deslocar até a unidade básica de saúde. Eles visitam pacientes idosos e/ ou acamados, e fazem visitas às pacientes em puerpério, até 15 dias depois do parto.

A Dra. Tamara destacou a importância do trabalho dos agentes comunitários para fortalecer a integração entre a comunidade e o atendimento médico do Sistema Único de Saúde: ”Os agentes comunitários têm um papel fundamental porque são eles que conhecem a fundo a população”.

A semana dos médicos segue uma rotina de trabalho planejada. Às segundas pela manhã eles fazem atendimentos domiciliares e à tarde consultas de pediatria; as terças são dedicadas ao estudo dos casos e aprofundamento em Língua Portuguesa; às quartas são realizados atendimentos de puericultura pela manhã e clínica geral à tarde; às quintas, consultas de pré-natal e clínica geral; às sextas, ginecologia pela manhã e reunião de equipe à tarde, incluindo os médicos, o time de enfermagem e os agentes de saúde.

A reunião de equipe visa a estabelecer as prioridades e a programação de trabalho semanal, além da troca de experiências e solução de incidências. “A reunião semanal é um recurso importante para a organização do trabalho da unidade. Somando-se a isso as visitas domiciliares, as palestras informativas, o trabalho dos agentes comunitários e o acompanhamento regular dos pacientes, evitamos que os quadros evoluam para doenças mais graves e mantemos o estoque e a distribuição regular de medicamentos da unidade. Uma pessoa pode conviver com hipertensão e diabetes a vida inteira, basta fazer o controle e o seguimento adequado”, afirma a médica.

“Tem bastante demanda, mas temos muita aceitação da população e uma ótima relação com a coordenação”, conta o Dr. Orlando. “Ainda temos que organizar muita coisa, mas estamos felizes com o resultado do nosso trabalho.  Estamos ajudando a quem precisa”, sorri a Dra. Tamara
.

Quero ver o Aécio num debate: é o candidato embalagem, não tem conteúdo.

Aécio Neves fracassa em entrevista à Globo News

Aécio Neves, o senador e agora candidato à Presidência da República pelo PSDB, não pôde evitar o sorriso sem graça e o desconcerto trazido pelas perguntas sobre o planejamento no setor elétrico que Renata Lo Prete (14/6), da GloboNews, dirigiu a ele no segundo bloco da entrevista que a jornalista fez com o político mineiro. Renata foi direto ao ponto ao afirmar com toda segurança que a oposição costuma criticar muito a atual administração quando o tema é a gestão do nosso sistema de geração e distribuição de energia.
Ela lembrou ao candidato que “quando o PSDB esteve no poder federal, as tarifas explodiram muito acima da inflação, e um apagão, seguido de racionamento, decretou o fim prematuro do segundo governo Fernando Henrique”. Logo depois veio a pergunta: “O que os tucanos têm a ensinar nesta matéria, senador?”
Aécio começou a esboçar uma resposta, corrigindo a entrevistadora e afirmando que “não era correto comparar momentos tão diferentes da vida nacional, quando as prioridades eram outras”. O senador (PSDB) tentou continuar com sua explicação, mas Lo Prete não o deixou continuar, e interrompeu a fala de seu entrevistado: “Mas será que não, senador?”, questionou a jornalista, sem deixar muito tempo para as reflexões pobres de Aécio: “A gente fala muito de falta de planejamento, e se há uma coisa que a gente sabe bem é que não houve planejamento naquela situação”, afirmou a jornalista. A crise do “apagão” de 2001-2002 custou ao Brasil R$ 45,2 bilhões, de acordo com dados do TCU publicados na revista Época Negócios, em 16/7/2009.
O abismo e o desgoverno
Aécio então deu aquele sorriso peculiar de quem perdeu o rumo da prosa. Foi apanhado desprevenido por uma entrevistadora astuta. Por um momento pareceu perdido. Mas logo continuou, explicando que “não era advogado de Fernando Henrique Cardoso”. Depois tentou corrigir a ambiguidade que lançou sobre o nome de seu companheiro de partido e garantiu que ele “não precisa um” (advogado). Elogiou os governos de FHC, disse que sem eles Lula nada teria feito e ainda tentou lembrar à editora de política do Jornal das 10 da GloboNews que em 2001 “houve muito pouca chuva”.
Não era o dia de Aécio: Renata lembrou que o governo Dilma também viveu um período de estiagem muito longo. Aécio então partiu para uma série de acusações ao PT: sectarismo, irresponsabilidade fiscal, intolerância política com a oposição, mas foi outra vez pressionado pela jornalista. Que quis saber “por que tantas pesquisas, públicas e privadas, registram uma imagem muito ruim dos governos do PSDB”. Aécio finalmente admitiu as derrapadas no segundo mandato de FHC, e afirmou que “mesmo assim ainda restou crédito ao seu governo, graças as suas conquistas anteriores”.
O candidato do PSDB tentou usar a entrevista para aproveitar o mau momento da atual administração. Veio para atacar, mas com retórica frágil e sem o preparo intelectual de FHC, ele só desperdiçou tempo precioso de exposição pública. Nada do que o candidato disse ajudou seu partido ou sua candidatura. É verdade que a administração de Dilma Rousseff não deu a sequência esperada aos melhores momentos dos dois governos de Lula, mas querer estabelecer como verdade absoluta que caminhamos para o abismo e o desgoverno é inaceitável, se partirmos de pontos de vistas factuais.
Dever de casa
A verdade estava lá, na expressão de desamparo de Aécio Neves interrogado sobre FHC e seu fracasso na gestão do setor elétrico. O candidato esperava uma acolhida mais hospitaleira e favorável, em uma emissora que faz oposição ao PT de forma sistemática e muitas vezes desleal. O grande erro de Aécio foi acreditar que as grandes corporações de mídia são entidades monolíticas e os profissionais que trabalham nelas são lacaios dos patrões e seguem a linha editorial imposta por eles sem reflexão. A coisa não é tão simples assim.
A chamada “grande mídia” é complexa e tem muitas faces. Desacreditar tudo aquilo que é produzido por ela é uma imprudência pueril. Nos jornais mais conservadores trabalham profissionais com visões de mundo e opiniões que nem sempre coincidem com as dos seus empregadores. O contrário também é verdadeiro: publicações liberais podem ter em seus quadros gente conservadora que não segue a linha editorial de seus chefes. Jornalistas e editores experientes sabem trabalhar nos limites da autonomia relativa que a imprensa permite. Sabem usar as brechas nas emissoras e publicações onde trabalham.
Aécio Neves ignorou isso e por pouco a entrevista não “azedou” totalmente: em certo momento no segundo bloco, a entrevistadora afirmou que o PT reconhece as conquistas de FHC. O político mineiro replicou: “O PT não reconhece nada”. O candidato quis polemizar. Tentou provocar discussão. Renata Lo Prete mostrou profissionalismo, não aceitou a provocação e foi em frente com a entrevista. E o candidato desperdiçou a oportunidade de mostrar as alternativas de seu partido para o atual governo. O aspirante a presidente não fez o dever de casa, veio mal preparado para a entrevista e ainda deixou bem claro que não tem frieza para enfrentar quem o contrarie com boa argumentação.
***
Sergio da Motta e Albuquerque é mestre em Planejamento urbano, consultor e tradutor

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Pedágio será reajustado a partir de 1º de julho

Da Folha
A partir de 1º de julho, as tarifas de pedágio serão reajustadas nos 6.400 quilômetros de rodovias sob concessão no Estado de São Paulo.
Os índices serão anunciados na próxima semana, segundo o governo paulista, mas está certo que haverá um aumento dos valores.
No ano passado, em razão da onda de protestos que levou à redução das tarifas de ônibus, metrô e trens, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu não aplicar os 6,5% de reajuste previsto. (é muita cara de , Chuchu passou a cobrar a conta dos caminhões)
Negou, porém, que fosse uma medida "populista". Na época, Alckmin disse ter conseguido "num esforço bastante grande, não onerar o usuário do sistema".
Para compensar as perdas de receita (estimadas em R$ 400 milhões) com esse não-repasse de alta de custos aos usuários, o governo anunciou quatro medidas.
Mudou o critério para tarifar caminhões e abriu mão de cobrar parte dos valores devidos pelas concessionárias ao Estado. No caso dos caminhões, foi instituída a cobrança de todos eixos e não só aqueles colocados
no asfalto para rodar.
Com as medidas tomadas, o governo diz não considerar haver um valor "acumulado" a ser repassado. Assim, deve seguir os índices estipulados por contrato.
Pelos contratos atuais, há dois índices de reajuste: o IPC-A, calculado pelo IBGE, e o IGPM, calculado pela FGV. Ambos medem a inflação acumulada entre junho de 2013 e maio deste ano.
De acordo com o governo, será aplicado apenas um dos dois índices. Se utilizar o primeiro, o reajuste será de 6,37%. Pelo segundo, o aumento pode ser de 7,84%.
O índice é aplicado sob a tarifa real e, depois, arredondado sobre os valores cobrados. Isso faz variar o percentual de cada praça.
A tabela com os valores ainda está sendo elaborada, segundo o governo.
Em 2012, São Paulo utilizou só um dos índices e escolheu o mais baixo deles para repassar aos usuários.
Não está certo ainda se esse critério será mantido.
Antes da publicação da tabela no "Diário Oficial", concessionárias e empresas de cobrança automática devem ser avisadas para fazer os ajustes necessários. 

Petrobras é a única entre as majors a registrar aumento de produção de petróleo em seis anos

Da Agência Petrobras
 
Produção no pré-sal bate novo recorde
 
A Petrobras é a única empresa de petróleo a apresentar aumento de produção nos últimos seis anos, comparada às outras majors (grandes operadoras de petróleo) da indústria mundial, segundo a conceituada consultoria britânica Evaluate Energy, especializada em pesquisas e estudos do setor de óleo e gás. A produção de petróleo da companhia brasileira cresceu da média de 1 milhão 918 mil barris de petróleo por dia (bpd), em 2007, para 2 milhões e 59 mil bpd, em 2013, um aumento de cerca de 140 mil barris por dia, considerando os campos operados no Brasil e no exterior.
 
Esse resultado é fruto dos investimentos maciços da companhia nas atividades de exploração e desenvolvimento da produção nos últimos anos. E a previsão é que a Petrobras chegue ao final de 2014 com um crescimento de 7,5 % em relação a 2013, com margem de tolerância de 1 ponto percentual para mais ou para menos.
 
Produção no pré-sal
 
O ritmo acelerado da produção na província do pré-sal – que vem batendo recordes sucessivos nos últimos meses - comprova o acerto dessa estratégia de investimentos. No último dia 9 de junho, por exemplo, a produção de petróleo nessa província ultrapassou o patamar de 480 mil bpd nos campos operados pela companhia nas Bacias de Campos e Santos, o que representa um novo recorde de produção diária.
 
Esse patamar de produção foi atingido apenas oito anos após a descoberta do primeiro campo na camada pré-sal, em 2006, com a contribuição de apenas 24 poços produtores, dos quais nove na Bacia de Santos e os demais na Bacia de Campos.
 
O novo recorde se deve à entrada em operação do poço CRT-49, interligado à plataforma P-48, no campo de Caratinga, na Bacia de Campos. Trata-se do segundo poço do pré-sal conectado a essa plataforma, que foi concebida e instalada originalmente para produzir apenas a partir de acumulações do pós-sal.
 
A performance do poço CRT-49, cuja produção no dia do recorde foi de 19 mil barris diários, comprova a boa produtividade dos reservatórios do pré-sal localizados nas áreas que já contam com plataformas inicialmente instaladas para a extração de petróleo dos reservatórios do pós-sal da Bacia de Campos.
 
A expectativa da Petrobras é ultrapassar a emblemática marca de meio milhão de barris diários de produção na camada pré-sal em algumas semanas, com a entrada em operação de novos poços localizados na Bacia de Santos.
 
Novas plataformas
 
Em 2013 a Petrobras concluiu a construção de oito novas Unidades Estacionárias de Produção (UEPs), além da plataforma de apoio à perfuração Tender Assisted Drilling (TAD) para o campo de Papa-Terra. Dessas unidades de produção, cinco iniciaram as operações ainda em 2013: o FPSO Cidade de São Paulo, no campo de Sapinhoá; e o FPSO Cidade de Paraty, no campo de Lula, ambas no pré-sal da Bacia de Santos; o FPSO-Cidade de Itajaí, no campo de Baúna, no pós-sal da Bacia de Santos; e as plataformas P-63, no campo de Papa-Terra, e P-55, no campo de Roncador, ambas no pós-sal da Bacia de Campos.
No começo de 2014, já foram postas em operação as plataformas P-58, no chamado Parque das Baleias; e P-62, no campo de Roncador, ambas na Bacia de Campos. No terceiro trimestre deste ano será instalada a P-61, associada à TAD, no campo de Papa-Terra. Ainda no segundo semestre, serão instalados, também, os FPSOs Cidade de Mangaratiba, no campo Lula/Iracema, e Cidade de Ilhabela, no campo de Sapinhoá, no pré-sal da Bacia de Santos.
 
Com a entrada em operação dessas onze unidades a Petrobras acrescentará à sua capacidade instalada de produção 1 milhão e 300 mil barris de óleo por dia – dos quais a parcela de 1 milhão e 4 mil bpd é própria da Petrobras e 296 mil bpd, de seus parceiros.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Para matar a saudade: cada de O Globo de 5 de março de 1999

O presidente do BC, era o Armínio Fraga, aquele gringo que ganha muita grana administrando o tutu dos rentistas (Gávea Investimento). Hoje é o braço direito do Aécio na área econômica.


Notícias que você não vai ver na Globo: Com Mais Médicos, encaminhamentos para hospitais em São Paulo reduzem 70%

Da Rede Brasil Atual
Estado ganhou 2.187 profissionais que atendem 7,5 milhões de pessoas; segundo ministro da Saúde, prioridade agora será melhorar a infraestrutura e aumentar vagas nos cursos de medicina
por Sarah Fernandes
São Paulo – Com o programa Mais Médicos, o estado de São Paulo registrou uma redução de 70% nos encaminhamentos para hospitais entre janeiro do ano passado e janeiro deste ano, em decorrência do melhor atendimento na atenção primária que, segundo especialistas, tem o potencial de tratar pelo menos 80% das doenças. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, que participou hoje (16) de um seminário sobre o tema em Santos (SP), afirmou que a prioridade será melhorar a infraestrutura dos equipamentos de saúde e aumentar o número de vagas dos cursos de medicina no país.
O estado de São Paulo recebeu 2.187 médicos da atenção básica em 345 municípios pelo programa federal Mais Médicos, que garantem atendimento para 7,5 milhões de paulistas, segundo o Ministério da Saúde. O total de agendamentos de consultas aumentou 5,7%. O número de atendimentos em saúde mental teve crescimento de 15,1% e de pacientes com diabetes de 12,9%.
No Brasil, o número geral de consultas na atenção básica cresceu 35% entre janeiro de 2013 e janeiro de 2014. O destaque do Ministério da Saúde foi para os atendimentos de pacientes com diabetes, que aumentaram 45%. Além disso, as consultas aos pacientes com hipertensão arterial tiveram crescimento de 5% no mesmo período e o número de pré-natais realizados aumentou em 11%. Os encaminhamentos para hospitais diminuíram 20% em todo o país.
“Nós consideramos consolidada a fase de trazer novos médicos. Agora, estamos investindo para melhorar o atendimento à população. Estamos trabalhando em dois outros eixos do Mais Médicos: melhorar a infraestrutura, ou seja, transformar os antigos postinhos em unidades básicas de muita qualidade e, ao mesmo tempo, investir na ampliação do número de vagas em medicina, tanto na ampliação nas faculdades já existentes quanto na possibilidade de abrir novos cursos”, disse o ministro, durante o evento.
Segundo Chioro, o Ministério da Saúde negocia com o Ministério da Educação (MEC) a possibilidade de abrir novos cursos de medicina em Cubatão (SP) e no Guarujá (SP). Na última quarta-feira (11), o MEC autorizou a abertura de dois cursos de medicina em instituições privadas, totalizando 120 vagas. Serão 60 na Faculdade Ubaense Ozanam Coelho, em Minas Gerais, e 60 nas Faculdades Integradas de Patos, na Paraíba.
Em maio deste ano, foi autorizada a abertura de oito novos cursos de medicina em universidades federais de cidades do interior do país, em um total de 420 vagas. Em janeiro, o Ministério da Educação tinha autorizado a abertura de 1.340 vagas anuais em cursos de medicina e, em dezembro de 2013, o órgão autorizou a abertura de 560 vagas para cursos de medicina de universidades federais.
A meta prevista do Mais Médicos é abrir 11.447 vagas em instituições públicas e privadas até 2017. “Nós precisamos trazer médico emergencialmente, mas precisamos pensar também a médio e a longo prazo num equilíbrio entre o número de médicos existentes e aqueles necessários para atender nossa população”, comentou o ministro.
Atualmente, os 9.501 médicos que integram o programa estão distribuídos em 3.101 cidades e 32 distritos indígenas. Com esse total, o programa atinge quase 33 milhões de brasileiros e contempla mais de 70% da demanda por médicos apontada pelos municípios. Mais de 14 mil profissionais atuam em cerca de 4 mil cidades, superando a meta prevista pelo Ministério da Saúde. A maioria (75%) dos médicos está em regiões de grande vulnerabilidade social, como o semiárido nordestino, periferia de grandes centros, municípios com IDHM baixo ou muito baixo e regiões com população quilombola, entre outros critérios de vulnerabilidade.
Com informações do Ministério da Saúde e da Agência Brasil.
Danilo Ramos/RBA
Mais médicos  
No município paulista de Embu das Artes, médica cubana atende a paciente cadeirante em casa

Setor de petróleo e gás representa 13% do PIB brasileiro

Do Blog do Nassif
http://jornalggn.com.br/noticia/setor-de-petroleo-e-gas-representa-13-do-pib-brasileiro
A importância do segmento de petróleo e gás para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, vem crescendo consideravelmente nos últimos anos. Em 2000, a participação do setor na produção de riquezas do país era de 3%. Em 2010, esse número deu um salto e atingiu 12%. Hoje, o setor já representa 13% do PIB nacional, com expectativa de crescer ainda mais. Segundo Paulo Niemeyer, diretor de Petróleo e Gás da consultoria e corretora de seguros Aon, a expectativa é que, até 2020, o segmento seja responsável por 20% do PIB.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Globo é obrigada a reconhecer qualidade dos médicos cubanos



Do Pragmatismo Político


http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/06/globo-e-obrigada-reconhecer-qualidade-dos-medicos-cubanos.html


O dia em que um jornalista da Rede Globo falou a verdade sobre 

os médicos cubanos – na própria emissora – e todos foram 

obrigados a ouvir


O jornalista Jorge Pontual, no programa Em Pauta, da GloboNews, foi chamado a falar, no telão, sobre os médicos cubanos no Brasil. Ao lado dele, na grande tela, estava a também comentarista Eliane Cantanhêde, que em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo chegou a dizer que os médicos cubanos chegariam ao Brasil em “aviões negreiros!.
Ele iniciou dizendo que havia entrevistado a pesquisadora americana Julia Silver para o programa que comanda, também na Globo News, o Sem Fronteiras. A partir desta entrevista, Pontual disse o seguinte (transcrição do vídeo abaixo):
- Que, após a revolução de 1959, metade dos médicos de Cuba fugiram do país;
- Sobraram apenas 3 mil e 14 professores de Medicina;
- Diante da iminência do ensino de Medicina acabar em Cuba, o revolucionário Ernesto Che Guevara, que era médico, criou e implantou o sistema de saúde comunitária;
- Graças a esse sistema, milhares de novos médicos cubanos voltaram a se formar e puderam, mais tarde, sair pelo mundo em missões humanitárias;
- Num desses momentos, salvaram 600 mil africanos da cegueira;
- Noutro, fizeram um trabalho excepcional após o terremoto do Haiti;
- Atuaram no sentido de fazer, hoje, com que Cuba tenha índices de saúde melhores do que países como os Estados Unidos e muitos da Europa;
- Levaram a Organização Mundial de Saúde a considerar o sistema cubano um modelo a ser seguido por todos os países do mundo;
- A resistência das entidades médicas, explicou Pontual, se deu, em outros países, antes do que está acontecendo no Brasil, porque o sistema cubano é uma verdadeira revolução, com o médico vivendo dentro das comunidades;
- Finalizou Pontual, cravando: “A Medicina de Cuba é um exemplo para o mundo”
(O programa exibido no vídeo data de agosto de 2013. Na época, a GloboNews censurou a fala de Jorge Pontual na matéria que foi publicada em seu site. O Programa Mais Médicos enfrenta, até hoje, oposição dos grandes veículos de comunicação e do Conselho Federal de Medicina do Brasil)

A democracia do PSDB

http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/06/16/tudo-o-que-o-fhc-nao-vai-fazer-mais/?utm_source=Facebook&utm_medium=Atualizacao&utm_campaign=CAf

Desmentindo os papagaios: Brasil tem um dos combustíveis mais baratos do mundo

Desmentindo os papagaios que saem repassando coisas sem ler, sem pensar e sem ao menos ver a fonte, repasso essa matéria da UOL Carros que mostra que no Brasil pagamos um dos combustíveis mais baratos do mundo e na maioria dos países desenvolvidos os impostos são maiores do que aqui.

Estive recentemente no Texas e vi que a gasolina lá apesar de ter menos imposto do que aqui é quase o mesmo preço.

http://omundoemmovimento.blogosfera.uol.com.br/2014/06/16/brasil-tem-o-combustivel-mais-barato-do-mundo/

Brasil tem o combustível mais barato do mundo

Joel Leite
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– Custo de produção e impostos são mais baixos que a maioria dos países desenvolvidos, mostra estudo da UHY consultoria.
Se você reclama dos preços altos dos combustíveis no Brasil, cuidado ao viajar ao exterior. Não estou falando da Venezuela, onde com “cinco moedas” você enche o tanque, mas da Europa, onde os preços da gasolina e do diesel são muito mais altos que no Brasil.
Comparado com as principais economias do mundo, o Brasil tem um dos menores preços na bomba de gasolina e o custo do diesel chega a ser o mais baixo de todos os países, conforme estudo divulgado pela consultoria UHY, com sede em Londres e presente em 87 países e representada no Brasil pela UHY Moreira.
Os especialistas concluíram que o imposto dos combustíveis no Brasil é mais baixo que em outros países. Reino Unido, França e Alemanha cobram impostos de pelo menos 60% na gasolina, enquanto no Brasil é 35,6%. Observe que, mesmo assim, os impostos no Brasil são altíssimos, o que leva a concluir que os preços mais baratos são resultado também de uma margem menor dos produtores e revendedores.
A consultoria usou como comparação dos preços nos países o tanque da uma van Transit, da Ford. Encher o tanque da Transit com gasolina no Brasil custa US$ 102,73, quase a metade do preço na Dinamarca. Se o combustível for o diesel o custo de encher o tanque da Transit no Brasil é de US$ 89,60, representando menos de metade do custo no Reino Unido, país onde o preço do diesel é o mais elevado.
Para os analistas da UHY, o grande volume de petróleo produzido no Brasil ajuda a manter os preços do combustível baixos.
Em muitos países os altos impostos são usados para estimular o uso de combustíveis alternativos, que podem ser uma opção comercial ao petróleo e também para reduzir as emissões de poluentes.
Porém, também para o GNV – Gás Natural Veicular, uma alternativa mais ecológica à gasolina e ao diesel, o imposto no Brasil é menor que em outros países: 27,2%.
Segundo o estudo, a maioria das economias emergentes tem níveis consideravelmente mais baixos de tributação sobre o combustível do que as economias desenvolvidas.
“As economias emergentes são muito mais focadas no crescimento e em prestar assistência às empresas, através de redução de impostos e subsídios, onde se faz necessário”, explicou Eric Waidergorn, diretor da UHY Moreira.

45 anos

Adivinha que canal este ano faz questão de comemorar os 45 anos?

A TV Cultura.

A culpa é do PT!

Apesar da educação ser tarefa principalmente dos municípios e dos governos estaduais, vira e mexe eu vejo pela internet a foto do Lula e Dilma e uma estatística ruim sobre a educação (muitas vezes o dado nem é verdadeiro).

Não deveria ter na mensagem uma foto de um prefeito ou de um governador? O que vocês acham?

A educação no brasileira está muito longe daquela que queremos, se tivéssemos melhores gestores públicos poderia ser bem melhor com certeza. A educação carece de muitos recursos, professores ganham mal, o que impede o sistema educacional atrair as melhores cabeças para o setor. E o Estado brasileiro é pobre. Não tem dinheiro sobrando como as pessoas acham. Sabe qual é a arrecadação per capita mensal? Em torno de R$540. Nos países ricos é pelo menos umas 10 vezes mais.

No governo Federal tem feito esforço pela melhoria na educação (PROUNI, REUNI, PRONATEC, FIES). Na gestão do PSDB foi praticamente paralisada a criação de vagas nas escolas técnicas federais. Hoje, além das 214 escolas técnicas federais criadas pelo ex-presidente Lula, Dilma quer fechar seu mandato em 2014 com mais 200 unidades, não sei se vai dar tempo de fazer tudo isso.

Até 2003, havia 45 universidades federais e 148 campi no País. Entre 2003 e 2010 foram criadas 14 novas universidades e 126 novos campi. E até 2014 teremos mais 4 universidades e 47 novos campi. O número de alunos matriculados nas Instituições de ensino superior federais era 567.850, em 2010 já eram 1.020.491.

O Brasil tem cerca de 2,5 milhões de professores, imagine que cada um ganhasse um salário de R$3500 por mês. Daria uma despesa mensal de 8.750.000.000. Se contar previdência, alguns benefícios, etc. a conta vai para 16 bi por mês ou 192 bi por ano. Mas aí tem a folha de aposentados, despesas com manutenção das escolas e aí vai longe, sem contar o custo da educação superior.

Podemos chutar assim por baixo (não sou especialista na área), que seriam necessários pelo menos um gasto de uns 400 bi anuais com educação. O Brasil gasta com educação algo perto de R$200 bi.

A lembrança da convenção nacional do PSDB

http://jornalggn.com.br/noticia/a-lembranca-da-convencao-nacional-do-psdb

Por Ana Júlia, no Facebook
Ontem o PSDB confirmou a candidatura de Aécio Neves para presidência da República. O candidato quer conversar com o povo mas parece que não gosta muito do contato corpo a corpo, sequer tirou fotos com seus correligionários.
Mas o comitê de campanha foi generoso e disponibilizou bonecos de papelão para as fotos de campanha. 

Pessoas confirmam recebimento de dinheiro para irem à convenção do PSDB

Do Estadão
Os organizadores da convenção do PSDB que sacramentou a candidatura do senador Aécio Neves (MG) ao Palácio do Planalto calculam que ao menos 5 mil pessoas participaram do evento realizado neste sábado, no Expo Center Norte, em São Paulo. Alguns militantes admitiram à reportagem terem recebido dinheiro para comparecer ao ato.

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,ato-reune-5-mil-pessoas-entre-filiados-e-militancia-paga,1512049

Vale a pena ver de novo: TABELINHA PARA MATAR TUCANO. LULA+DILMA 10 X 0 CERRA+FHC

TABELINHA PARA MATAR TUCANO. LULA+DILMA 10 X 0 CERRA+FHC


http://www.conversaafiada.com.br/politica/2012/04/12/tabelinha-para-matar-tucano-luladilma-10-x-0-cerrafhc/

domingo, 15 de junho de 2014

Metrô de SP é autuado pelo Ministério do Trabalho por demitir grevistas338

Do blog do Sakamoto

Leonardo Sakamoto
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A Companhia do Metropolitano de São Paulo foi autuada, nesta sexta (13), pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego por atitude anti-sindical devido à demissão de trabalhadores em meio à greve da categoria.
“O Metrô tinha meios jurídicos para fazer valer a decisão do Tribunal Regional do Trabalho. Mandar embora 42 trabalhadores sem nem dizer qual a justa causa que está sendo alegada é abuso de direitos'', afirmou Renato Bignami, auditor fiscal do trabalho responsável pelo caso. “Uma greve é conflitiva por natureza. Não é correto a empresa se valer de seu poder hierárquico e mandar embora 42 trabalhadores diretamente envolvidos na greve. Isso é aviltar os direitos dos trabalhadores'', explica.
Através de sua assessoria de comunicação, o Metrô de São Paulo informou que “as demissões não se basearam no ato de greve, mas em razão de abusos cometidos durante o período de greve''.
O auto de infração afirma que a dispensa por justa causa de 42 trabalhadores, alguns dos quais dirigentes sindicais, “adquire contornos de desproporcionalidade, notadamente tendo em vista a decisão judicial editada em favor da empresa''.
O impacto financeiro é mínimo dado que o valor da autuação é baixo (R$ 8.050.55) e, além disso, cabe recurso. Contudo, ela significa que o Ministério do Trabalho e Emprego vê as demissões de trabalhadores durante a greve como abusivas. Ou seja, isso ajuda a reabrir a discussão sobre a legitimidade das demissões do Metrô e contribui com o argumento da defesa dos trabalhadores.
“O ato terminativo dos 42 contratos de trabalho por justa causa dos empregados acabou, assim, aparentando uma medida de caráter persecutório que poderia possuir o condão da vingança ou perseguição à categoria, incabíveis neste momento de conflito.'' Segundo o auto, a empresa contraria convenções da Organização Internacional do Trabalho, atentando contra a liberdade sindical.
A greve dos metroviários de São Paulo começou no dia 5 de junho e foi suspensa na última quarta (11). Eles reivindicavam um aumento de 12,2% e o governo estadual chegou a propor 8,7% – mesmo índice sugerido pelo Tribunal Regional do Trabalho. Os trabalhadores ameaçam parar novamente caso os 42 demitidos não sejam reintegrados sem sanções.
Atualizado às 17h30, do dia 13/6/2014, para inclusão do posicionamento do Metrô.