domingo, 26 de agosto de 2012

Principal causa da crise na Europa: salvamento dos bancos

Os economistas Niall Ferguson e Nouriel Roubini apontam a principal causa da crise européia : “A estratégia de recapitalizar os bancos, forçando os Estados a tomar emprestado dos mercados nacionais de bônus — ou do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF) — foi desastrosa para a Irlanda e Grécia, pois isso causou uma explosão da dívida pública e tornou os Estados ainda mais insolventes. E, ao mesmo tempo, os bancos tornaram-se eles mesmos um risco incontrolável, na medida em que passaram a deter uma parcela ainda maior da dívida pública”.

A mídia insiste que foram os gastos sociais.

Lei mais:
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-sadismo-da-austeridade-da-europa

http://sul21.com.br/jornal/2012/08/uma-forma-particular-de-sadismo/

A justiça social nos países escandinavos



de Paulo Nogueira 
Copenhague: a sociedade escandinava é mais igualitária e mais feliz que a americana
O que é uma sociedade justa?
O filósofo americano John Rawls (1921-2002) se debruçou sobre esta pergunta. Em 1971, Rawls publicou um livro aclamado: “A Teoria da Justiça”.
A idéia central de Rawls era a seguinte: uma sociedade justa é aquela na qual, por conhecê-la e confiar nela, você aceitaria ser colocado de maneira randômica, aleatória. Você estaria coberto pelo que Rawls chamou de “véu de ignorância” em relação à posição que lhe dariam, mas isso não seria um problema, uma vez que a sociedade é justa.
Mais de quarenta anos depois do lançamento da obra-prima de Rawls, dois acadêmicos americanos usaram sua fórmula para fazer um estudo. Um deles é Dan Ariely, da Universidade Duke, especializado em comportamento econômico. O outro é Mike Norton, professor da Harvard Business School.
Eles ouviram pessoas de diferentes classes sociais. Pediram a elas que imaginasse uma sociedade dividida em cinco fatias de 20%. E perguntaram qual a fatia de riqueza que elas imaginavam que estava concentrada em cada pedaço.
“As pessoas erraram completamente”, escreveu num artido Ariely. “A realidade é que os 40% de baixo têm 0,3% da riqueza. Quase nada. Os 20% de cima têm 84%.”
Em seguida, eles aplicaram o “véu de ignorância de Rawls”. Como deveria ser a divisão da riqueza para que eles se sentissem seguros caso fossem colocados ao acaso na sociedade?
Veio então a maior surpresa dos dois acadêmicos: 94% dos entrevistados descreveram uma divisão que corresponde à escandinava, tão criticada pelos conservadores dos Estados Unidos por seu elevado nível de bem-estar social, e não à americana. Na Escandinávia, os 20% de cima têm 32% da riqueza. (Disse algumas vezes já e vou repetir: o modelo escandinavo é o mais interessante que existe no mundo, um tipo de capitalismo extremamente avançado do ponto de vista social.)
Cena comum nos Estados Unidos de hoje: "tent cities", concentração em barracas de gente que perdeu a casa
“Isso me levou a pensar”, escreveu Ariely. “O que fazer quando num estudo você descobre que as pessoas querem um determinado tipo de sociedade, mas ao olhar para a classe política parece que ninguém quer isso?”
Bem, uma das respostas à questão está na eclosão de protestos nos Estados Unidos. Os “99%” do movimento Ocupe Wall Street estão esperneando por uma sociedade mais justa, que se encaixe na tese do “véu de ignorância” de Rawls.
Os 99% não são representados nem pelos democratas e nem, muito menos, pelos republicanos. Barack Obama e Mitt Romney jamais aceitariam ser colocados aleatoriamente na sociedade americana tal como é. As chances de que eles terminassem num lugar bem diferente daquele que ocupam seriam enormes. Talvez eles tivessem que dormir em carros ou em barracas, depois de perder a casa na crise econômica, como acontece hoje com milhões de americanos.
Para usar o método de Rawls, eis aí a demonstração do que é uma sociedade injusta.
Comentário: O título do artigo citado no texto é "Building a Better America−−One Wealth Quintile at a Time", e segue em anexo para a leitura de todos.

Roubini adverte: crise financeira pode levar a “tempestade” em 2013

Nouriel Roubini foi um dos primeiros economistas a alertar para a crise financeira que abateu os EUA no final da década passada. Poucos davam crédito, mas dos caras que costumo ler foi o que melhor descrevei o processo antes de vir à tona.

Agora ele diz que a coisa vai ficar piorar em 2013 se a Europa insistir em arrochar os gastos sociais. Quem tem uma boa noção de macroeconomia sabe que num período de recessão, corte de gasto público é corte do PIB na veia.

Segue a metéria:


Economista que primeiro previu terremoto nos mercados sustenta: evitar o desastre dependerá de decisões políticas
Por Antonio Martins
Aonde nos levará a crise financeira que persiste desde 2008, mantém paralisados os países “centrais” do sistema e ameaça, recorrentemente, alastrar-se pela “periferia”? O economista Nouriel Roubini concedeu há cerca de uma semana, à National Public Radio (NPR), dos EUA, entrevista em que aborda o assunto. Vale a pena ouvi-lo. Nascido em Istambul, mas fixado no Ocidente desde a adolescência Roubini é professor na Universidade de Nova York. Foi certamente o primeiro pesquisador a identificar, ainda em meados da década passada, que o estouro da bolha imobiliária norte-americana e a quebra das hipotecas de segunda linha (sub-prime) levariam a uma crise global.
No diálogo que travou agora, com a repórter Linda Wertheimer, ele levantou a hipótese de uma “tempestade perfeita” em 2013 – ou seja, um aprofundamento agudo das dificuldades atuais, capaz de se propagar inclusive pelas zonas que hoje encontram-se relativamente preservadas. Três fatos políticos suscitariam o fenômeno, segundo Roubini. São eles: a) uma ruptura desordenada do euro, eventualmente provocada pela insistência dos dirigentes europeus em impor medidas que destroem direitos sociais e reduzem a atividade econômica; b) um mergulho dos Estados Unidos em recessão,  se, ao final do ano, prevalecerem as propostas conservadoras, de um grande corte de despesas públicas; c) uma derrapagem da China, na transição que terá de fazer, passando de uma economia fortemente apoiada em exportações e grandes investimentos para uma ênfase muito maior no consumo interno.
Um fator político pode precipitar estes  riscos, acrescenta o economista. Se Israel atacar o Irã, como tem cogitado com insistência, o tumulto provocado no Oriente Médio fará os preços do petróleo dispararem e tornará a administração dos problemas muito mais difícil, em toda parte.
Questionado por Wertheimer, Roubini detalha seu ponto de vista. Não está fazendo vaticínios, previsões que fatalmente se concretizarão; mas lançando alertas, chamando atenção para a necessidade de enfrentar politicamente dificuldades graves que, do contrário, causarão grandes distúrbios. O problema, sugere ele, é que não há, por enquanto, passos na direção correta.
Na Europa, a recusa dos governantes a buscar uma saída alternativa para as dificuldades de rolagem das dívidas poder provocar fadiga. Num determinado instante, as operações de “resgate” irão se tornar politicamente inviáveis, desencadeando quebras em dominó dos bancos. Nos Estados Unidos, os cortes maciços de despesas orçamentárias ocorrerão semi-automaticamente ao final do ano, se não forem revertidos até então. Pior: o ultra-conservador Paul Ryan acaba de ser indicado candidato a vice-presidência pelo Partido Republicano. Sua escolha revela que um setor importante do establishment está disposto a levar adiante sua crença fundamentalista no desmonte dos serviços públicos.
Entre os países cujas opções decidirão o futuro imediato da economia mundial, resta a China. Nos últimos quatro anos, foi um fator de estabilidade. Respondeu à crise de 2008 com um pacote ousado (e trilionário) de investimentos públicos. Graças a ele, manteve sua economia aquecida, num período de dificuldades generalizadas. Mas já sofre os efeitos da desaceleração global contínua.
Os ajustes que terá de fazer, adverte Roubini, são bem mais profundos que os de há três anos. Há, no meio do caminho (segundo semestre deste ano, ainda sem data precisa), um congresso do Partido Comunista, encarregado de articular a sucessão dos líderes atuais. Serão capazes de combinar esta tarefa com reorientações sensíveis, na segunda maior economia do planeta? Ainda não se sabe.
Numa época em que os temas econômicos são vistos como inacessíveis, na mídia tradicional, é um prazer ler ou ouvir Roubini na NPR. Com a autoridade conquistada com justiça, nos últimos anos, ele relembra que as decisões não podem ser deixadas aos mercados. As sociedades precisam assumi-las, sob pena de sofrer na carne as consequências de sua omissão.

STF quer acelerar julgamentos para aumentar produtividade

Com o destaque dado pela mídia ao mensalão podemos ter uma boa noção da morosidade no Supremo Tribunal Federal. São anos num processo e os ministro escrevem votos de mais de mil páginas e querem lê-los no plenário.

Perderam completamente a noção de tempo! Rapidez mesmo é só para soltar os grandes criminosos de colarinho branco.

Leia a matéria da agência Brasil:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-08-22/stf-quer-acelerar-julgamentos-para-aumentar-produtividade

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

No grupo dos que rejeitam Serra, 46% vão de Russomanno


Datafolha mostra que candidato do PRB é, disparado, o mais eficiente em capturar a rejeição recorde ao tucano
Os melhores resultados de Russomanno ocorrem nas mesmas áreas que registram as maiores rejeições a José Serra
RICARDO MENDONÇA
O bom desempenho de Celso Russomanno (PRB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo pode ser explicado, em parte, pela rejeição recorde do tucano José Serra na cidade. É o que mostram cruzamentos de dados secundários do Datafolha de anteontem.
Pela pesquisa, Russomanno tem 31% das intenções de voto; Serra, 27%. Como a margem de erro é de três pontos, trata-se de um empate técnico. Na investigação sobre rejeição, porém, Serra lidera isolado: 38% não votariam nele de jeito nenhum. Com a margem de erro, a rejeição do tucano já pode estar em 41%.
Cruzamentos do Datafolha indicam que há uma correlação direta entre esses dois dados: quanto maior é a rejeição de Serra, melhor é o resultado de Russomanno.
No universo dos 38% que rejeitam Serra, Russomanno tem 46% dos votos. Não há nenhuma região da cidade e nenhuma faixa de renda, idade ou escolaridade em que Russomanno avance tanto.
No recorte de renda, seu melhor resultado ocorre entre os eleitores de famílias que ganham entre 2 e 5 salários mínimos: 36%. No recorte etário, seu máximo está na turma de 35 a 44 anos: 39%. Na escolaridade, seu recorde aparece no grupo dos que têm ensino médio: 36%.
No segmento dos que recusam Serra, Fernando Haddad (PT) tem 14%. E nenhum outro consegue mais que 10%.
Conclusão: Russomanno é, disparado, o mais eficiente em tirar proveito do inédito índice de anti serrismo.
E por que ele vai tão melhor que os outros nisso? Talvez porque, até aqui, é único rival de Serra plenamente conhecido (94%). Parte dos que recusam Serra só reconhecem bem Russomanno no cartão de resposta da pesquisa.
Outra forma de notar a correlação é pelo desempenho dos candidatos nas regiões.
Os recordes de Russomanno são nas regiões Leste 1 (42%), Leste 2 (39%) e Sul 2 (35%). São exatamente as três áreas onde Serra amarga seus índices mais altos de rejeição.
O inverso também é verdadeiro: os piores índices de Russomanno são no Centro e na região Oeste, áreas onde a rejeição de Serra é menor.

domingo, 19 de agosto de 2012

Sessão especial relembrando os (des)caminhos de Veja

 Uma serie de vídeos mostrando que o histórico da Veja com o crime vem de longa data.

Os grampos sem áudio da revista Veja





Revista Veja contra Protógenes


O Mensalão da Revista Veja



O Mensalão da Revista Veja 3






http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/sessao-especial-relembrando-os-descaminhos-de-veja

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Serra visita às escondidas os evangélicos para não desagradar os católicos


Serra monta comitê evangélico e faz périplo por igrejas
Tucano vai a cultos sem divulgar na agenda e já conseguiu apoio da Igreja Mundial e do principal tronco da Assembleia de DeusDE SÃO PAULO
O candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José Serra, vem fazendo um périplo por igrejas evangélicas na tentativa de atrair apoio de seus líderes.
A importância dada ao segmento motivou a criação de uma espécie de comitê evangélico, vinculado à coordenação de mobilização da campanha, que responde pela aproximação com o setor.
Desde abril, depois de ter sido escolhido candidato pelo PSDB, Serra já foi recebido por nove denominações, segundo Geraldo Malta, responsável pelo contato com os evangélicos. Os encontros, no entanto, não são divulgados em sua agenda pública.
De acordo com a campanha, isso acontece para não tumultuar as celebrações, em respeito aos religiosos que fazem os convites.
Entre as igrejas que já declararam apoio a Serra estão a Convenção Geral das Assembleias de Deus, principal tronco institucional da maior denominação pentecostal do país, e a Igreja Mundial.
Nos encontros, a presença de Serra costuma ser anunciada aos fiéis pelo líder religioso, que pede uma oração em sua direção. Das igrejas, a campanha costuma ouvir pedidos pela regularização de templos e pela intensificação de parcerias de suas associações com a prefeitura.
Líder no Datafolha com 30% das intenções de voto, Serra tem desempenho pior entre evangélicos: 25%.
Celso Russomanno (PRB), tecnicamente empatado com Serra na liderança com 26%, cresce no setor: vai a 34%.
Russomanno já tem apoio da Universal, ligada ao PRB, e iniciou ofensiva sobre igrejas que tinham o apoio a Serra dado como certo, como a Renascer. Ontem, a igreja recuou e deve anunciar sua decisão sobre quem apoiar nos próximos dias.
Hoje, Russomanno participa de gravação em TV vinculada à Igreja da Graça. O ex-deputado investe no apoio da denominação, apesar de a campanha de Serra e um aliado da igreja considerarem o acordo fechado com o tucano.

Mais da metade vivem em condições de moradia inadequadas

Mais da metade dos paulistanos (52%) vive em favelas, cortiços e loteamentos clandestinos, ou seja, 5,7 milhões de pessoas moram mal. As favelas e os cortiços, como sabemos, são moradias precárias.

Apesar disso, há anos no Estado e na prefeitura se elegem grupos que não tem o menor interesse em tratar do problema habitacional da cidade.

A quem cabe o passo seguinte da história?


O economista Carlos Lessa costuma dizer que o Estado brasileiro inventou o keynesianismo em 1930, antes de Keynes, com Getúlio Vargas. O Brasil é uma criação do Estado, ironizava Celso Furtado sobre a esquálida capacidade de iniciativa da sempre festejada 'iniciativa privada'. A verdade é que em praticamente todo os ciclos de crescimento coube ao Estado brasileiro determinar o nível de investimento, fixar prioridades, induzir e financiar a participação privada no arranjo macroeconômico. Por que seria diferente agora? Ou melhor, porque é tão difícil agora reproduzir a mesma alavanca, quando seu papel contracíclico mais que nunca é necessário face ao colapso da ordem neoliberal? 

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Greves e vencimentos dos servidores públicos federais


Trinta categorias de servidores públicos federais encontram-se em greve no país. Promovem manifestações e exigem reajustes salariais. Reclamam que seus salários não são reajustados há dois anos. Os professores e os servidores técnicos administrativos das universidades federais e das escolas técnicas federais inauguraram a onda grevista e encontram-se paralisados há cerca de 90 dias. Nas últimas semanas, funcionários da Policia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Receita Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária aderiam ao movimento e ameaçam engrossar as manifestações a partir dos próximos dias.
Representados por duas entidades nacionais com posicionamentos políticos divergentes, os docentes das universidades federais dividiram-se na adesão a greve. Os que são filiados ao Proifes-Federação e que foram os últimos a aderir ao movimento, acataram a proposta governamental e suspenderam a paralisação, enquanto a parte restante e mais numerosa dos professores, representada pelo Andes-SN, bem como os técnico-administrativos continuam paralisados e prometem radicalizar o movimento.
Além do reajuste concedido aos docentes federais, a ser pago em três parcelas anuais a partir do início de 2013, o governo Dilma já anunciou que não concederá reajustes salariais às demais categorias de servidores. Além disso, em discurso pronunciado em Rio Pardo de Minas (MG) no último dia 10, a presidenta destacou que, no momento, tem outras prioridades. Sob as vaias de docentes e de servidores federais, mas sem se referir diretamente a eles, Dilma afirmou: “Tem que olhar o que é mais importante [...]. O que o meu governo vai fazer é assegurar empregos para aquela parte da população que é a mais frágil, que não tem direito à estabilidade, que sofre porque pode [estar] e esteve, muitas vezes, desempregada”.
Ainda que se deva reforçar o fato de que os servidores públicos federais, como todos os demais trabalhadores, têm o direito de ter seus vencimentos reajustados regularmente, há que se avaliar até que ponto são justas as reivindicações atuais. Sem que se faça qualquer consideração sobre as solicitações dos servidores, listam-se abaixo os vencimentos e salários das principais categorias em campanha salarial no momento. Se tiver um pouco de paciência e disposição para ler, cada leitor estará, ao final da leitura, suficientemente embasado para formular sua avaliação sobre o movimento.
De acordo com Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais, editada pela Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento e disponível neste endereço eletrônico , são os seguintes os vencimentos atuais (sem a adição de outros benefícios e incorporações) de algumas categorias de servidores públicos federais em greve e/ou em campanha salarial no país:
  • Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil e Auditores do Trabalho de nível superior variam de R$13.600,00, na classe A, padrão I, até R$19.451,00, na classe especial, padrão IV.
  • Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil de nível superior variam de R$7.996,07, na classe A, padrão I, até R$11.595,00, na classe especial, padrão IV.
  • Delegados de Polícia Federal e Peritos Criminais Federais de nível superior variam R$13.368,68, na terceira categoria, até R$19.699,82, na categoria especial.
  • Agentes, Escrivães e Papiloscopistas de Polícia Federal de nível superior variam de R$7.514,33, na terceira categoria, até R$11.879,08, na categoria especial.
  • Policiais Rodoviários Federais de nível intermediário iniciam com R$5.806,95, na classe de Agente padrão I; passam para R$7.082,04, na classe de Agente Operacional padrão I e vão até R$ 7.443,29 no padrão VI; iniciam em R$ 8.088,07, na classe de Agente Especial padrão I, e vão até R$ 9.376,29 no padrão VI; iniciam em R$ 9.938,87, na classe de Inspetor padrão I e vão até R$10.544,14 no padrão VI.
  • Docentes universitários com dedicação exclusiva (40 horas semanais e impedimento de ter qualquer outro vínculo empregatício) iniciam na classe de Professor Auxiliar de nível 1 com R$ 2.872,85, e vão até R$ 3.472,30, no nível 4, com adicional por especialização; iniciam na classe de Professor Assistente nível 1 com R$ 3.181,04, e vão até R$ 5.184,40 no nível 4 com adicional por mestrado; iniciam na classe de Professor Adjunto nível 1 com R$ 3.553,46 vão até R$ 8.229,83 no nível 4 com o adicional por doutorado; iniciam com R$ 4.043,87 na classe de Professor Associado nível 1 e vão até R$ 11.881,42 no nível 4 com o adicional de doutorado; o topo da carreira é a classe de Professor Titular, atingida por novo concurso público, com salário inicial de R$ 4.978,08 e que vão até R$ 12.225,25 com adicional de doutorado.
  • Fiscais Federais Agropecuários de nível superior iniciam com R$ 4.438,59 de vencimento básico (VB) na classe A padrão I e vão até R$ 11.929,34 no padrão III com a Gratificação de Desempenho de Atividade de Perícia Médica Previdenciária (GDFFA); iniciam com R$ 5.069,28 de VB na classe B padrão I e vão até R$ 12.994,86 no padrão III com GDFFA; iniciam com R$ 5.789,57 de VB na C e vão até R$ 14.176,93 no padrão III com GDFFA; iniciam com R$ 6.612,21 de VB na classe Especial padrão I e vão até R$ 15.890,00 no padrão IV com GDFFA.
  • Agentes de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal de nível intermediário iniciam com R$ 2.362,26 de VB na classe A padrão I e vão até R$ 6.138,69 no padrão III; iniciam com R$ 2.419,38 de VC na classe B padrão I e vão até R$ 6.379,50 no padrão III; iniciam com R$2.477,88 de VC na classe C padrão I e vão até R$ 6.630,71 no padrão III; iniciam com R$2.537,80 de VC na classe Especial padrão I e vão até R$ 6.968,76 no padrão III.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Medicina é prioridade em Cuba


A imprensa não mostra a realidade nem do nosso país nem dos nossos vizinhos. Veja Cuba, há a ditadura dos Castros, mas não se mostra que em muitos aspectos Cuba vai muito melhor que os outros países da América Central que ainda estão sob o domínio dos norte-americanos.


Segue a matéria da ADITAL
Após a Revolução, a medicina virou prioridade e transformou a ilha em referência; hoje, Cuba concentra o maior número de médicos por habitante
Desde o triunfo da Revolução de 1959, o desenvolvimento da medicina tem sido a grande prioridade do governo cubano, o que transformou a ilha do Caribe em uma referência mundial neste campo. Atualmente, Cuba é o país que concentra o maior número de médicos por habitante.

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=69267