A produção da indústria cresceu apenas 2,6% entre 2008 e 2011, uma taxa de 0,85% ao ano, segundo levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas. O desempenho fraco fica ainda mais evidente quando se considera que, entre 2008 e 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 10,1%, num ritmo de 3,25% ao ano.
Os resultados comprovam a perda de espaço da fabricação de produtos manufaturados pela concorrência com importados, enquanto atividades extrativas e relacionadas a commodities ganharam peso, apontando para uma tendência de "primarização" na indústria brasileira.
Os setores com queda na produção foram os de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-21,6%); têxtil (-16,7%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-16,1%); calçados (-12,7%); e vestuário (-5,6%). No caso dos perdedores, o fator determinante foi a redução na competitividade. O câmbio valorizado prejudicou ainda mais e houve aumento de penetração de importações. Houve queda mesmo em eletroeletrônicos, porque, a despeito do aumento no consumo, a produção interna passa a ser cada vez mais uma montadora de componentes importados.
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,industria-cresceu-so-26-em-tres-anos,114103,0.htm
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