A dívida líquida do setor público encerrou o mês de maio no menor
patamar desde 2001, início da série histórica realizada pelo Banco
Central, em um montante equivalente a 35,7% do PIB (Produto Interno
Bruto), informou a instituição nesta quinta-feira.
Isso ocorreu devido a três razões: o dólar mais caro, já que quando
se considera as reservas internacionais o Brasil é credor em moeda
americana, os juros básicos em menor patamar e a inflação mais
controlada (muitos títulos da dívida são atrelados à taxa Selic, assim
como a índices de preços).
Quando o dólar fica 1% mais caro em relação ao real, automaticamente a
dívida se reduz em 0,14 ponto percentual ante o PIB, ou R$ 5,9 bilhões.
Isso porque as reservas internacionais (que são ativos do Brasil) são
transformadas em reais e deduzidas dos débitos da União, Estados,
municípios e estatais.
É depois desse abatimento que se chega à dívida líquida. No caso de
cortes na taxa básica e inflação mais baixa, o efeito só é notado após
um ano.
Em abril, a desvalorização cambial foi de 3,8%, de acordo com o Banco Central.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/divida-liquida-do-setor-publico-no-menor-patamar-desde-o-rea
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