segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Mesmo com pibinho, empresários aprovam mão 'intervencionista' de Dilma

http://economia.ig.com.br/2013-01-07/mesmo-com-pibinho-empresarios-aprovam-mao-intervencionista-de-dilma.html


 Empresários ouvidos pelo iG no fim do ano  acreditam que elas são mais positivas do que negativas e estimularão a economia no longo prazo. “O governo fez um bom papel [em 2012], fez a parte dele", diz Marco Stefanini, presidente da empresa de tecnologia da informação Stefanini, que faturou quase R$ 2 bilhões em 2012 . "É a primeira vez que vejo um governo brasileiro trabalhando na redução de impostos e do Custo Brasil”. 
A área em que Stefanini atua foi beneficiada pela desoneração em folha, mas ele afirma que, em sua empresa, particularmente, não houve impacto positivo. Na desoneração em folha, em vez de a empresa recolher os 20% de INSS sobre o salário de seus empregados, é descontado 2% do faturamento. Como a receita de sua empresa é muito alta - quase R$ 2 bilhões - o benefício não foi percebido.
Na mesma linha, Reinaldo Garcia, presidente executivo da GE para a América Latina, as mudanças foram como uma moeda com um lado negativo – que diz respeito ao modo como foram implantadas – e outro positivo, de redução de custos. “O bom é que acredito que o lado negativo é passageiro e que as boas consequências de algumas das medidas adotadas serão duradouras e benéficas”, afirma Garcia.
Apesar de o PIB brasileiro ter crescido em torno de 1% em 2012, a GE cresceu dois dígitos no ano. Seu faturamento em 2011 no País tinha sido de US$ 3,7 bilhões e, em algumas áreas, como conversão de energia, a carteira de pedidos foi multiplicada por dez. "A área de infraestrutura em que trabalhamos é a bola da vez dos investimentos", diz Garcia.
Também para Antonio Fay, presidente da Brasil Foods, as medidas terão efeito positivo no decorrer do próximo ano e elas deveriam se espalhar em todos os setores da economia. 

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