Enquanto aqui os medalhões do mercado financeiro querem inflação de Japão, nos EUA há uma discussão sobre a meta de inflação. Economistas famosos como Paul Krugman (prêmio nobel), Larry Ball e Olivier Blanchard (usei seu livro no meu curso de macroeconomia) acha que 4% estaria de bom tamanho.
Aqui no Brasil a meta é 4,5% em cima do IPCA (indicador que abrange quase todos os preços). Lá a meta não é explicita, mas sabe-se que 2% em cima do núcleo da inflação (exclui por exemplo variações de produtos agrícolas).
Aqui se defende redução da meta. Faz diferença? Faz sim, para uma país em desenvolvimento onde os serviços estão em forte crescimento de renda em função da correção nas desigualdades histórica. Juro alto não vai trazer inflação para 2 ou 3%. Ao contrário dos comentarias papagaios que ouvimos na mídia, o juro tem pouco efeito no controle da inflação, mas implica em altos ganhos para o setor financeiro que patrocinam os veículos de comunicação.
http://krugman.blogs.nytimes.com/2013/05/24/the-four-percent-solution/
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