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Candidato afirma que aluno poderia fazer presencialmente apenas provas e aulas práticas

BRASÍLIA — O deputado e candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro ( PSL ) defendeu o uso da educação à distância desde o ensino fundamental. Ele argumentou que esse tipo de metodologia pode ajudar a combater o "marxismo" nas escolas. Para Bolsonaro, o aluno poderia ir às escolas apenas para fazer provas e aulas práticas, a depender da disciplina. O presidenciável reapareceu em Brasília nesta terça-feira, no primeiro dia de trabalho da Câmara desde a volta do recesso.
— Conversei muito sobre ensino a distância. Me disseram que ajuda a combater o marxismo. Você pode fazer ensino a distância, você ajuda a baratear. E nesse dia talvez seja integral — afirmou o presidenciável, ao ser questionado por jornalistas sobre propostas para a educação.
Perguntado sobre em qual etapa da educação pretendia investir no ensino à distância, respondeu:
— No fundamental, médio, até universitário. Todos podem ser à distância, depende da disciplina. Fisicamente em época de prova ou aula prática — afirmou o presidenciável.
Bolsonaro disse ainda que "tem muito pai que prefere" alfabetizar seu filho em casa, mas não se posicionou especificamente sobre esse tema. O parlamentar defendeu o movimento Escola sem Partido e repetiu que pretende usar um "lança chamas" no Ministério da Educação para tirar de lá as ideias de Paulo Freire, autor de teorias sobre o pensamento crítico nas escolas.
— Você pega um garoto chinês, japonês, israelense de 15 anos de idade, ele sabe balancear uma equação química, ele sabe de cor o livro de física de Isaac Newton, já sabe integral, derivada. O nosso só tem pensamento crítico, pra saber se vai ser homem ou mulher, essa é a grande decisão da vida dele — afirmou o candidato do PSL.
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