sábado, 22 de dezembro de 2012

Spread mais baixo define novo caminho para bancos no Brasil

Sete meses depois de a presidenta Dilma Rousseff (PT) ter ido à TV anunciar "posição firme" do governo contra os juros altos, parte dos maiores bancos em operação no país anunciou demissões e queda nos lucros. Os balanços do terceiro trimestre divulgados por Itaú Unibanco, Santander e Banco do Brasil mostram menor rentabilidade em comparação ao mesmo período do ano passado. O banco controlado por Roberto Setubal perdeu 3,25%, enquanto a maior instituição financeira do país, controlada pelo Estado, registrou 5,7% – queda semelhante à dos espanhóis. Entre os que conseguiram manter lucratividade crescente estão Bradesco, com 2,1%, e Caixa Econômica Federal, com 17,7%, recorde entre os grandes bancos no período.

O dinheiro fácil que ano após ano enchia as burras dos bancos brasileiros tinha sua origem nos juros altos, materializado na taxa Selic de que tanto falam os economistas. Definida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, a Selic é conhecida também como taxa básica de juros da economia. É com base nela que praticamente todas as demais taxas de juros são calculadas, desde a remuneração da poupança até a prestação do carro. Portanto, uma Selic baixa significa a possibilidade de juros mais baixos para toda a economia. Por outro lado, uma Selic nas alturas joga pra cima todos os demais juros do país.

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http://www.redebrasilatual.com.br/temas/economia/2012/12/spread-cai-no-pais-gracas-a-bancos-publicos-privados-terao-que-ampliar-oferta-de-credito-ou-demitir

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