segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Plebiscito Popular

Eu imaginava que o ambiente do Instituto de Economia da Unicamp seria muito bom para discutir o Plebiscito Popular pela anulação da venda da Vale, contra a reforma da Previdência e contra a dívida pública. Depois de cursar as disciplinas de economia brasileira, ver como foi constituída a dívida pública de forma expúria, ver como as estatais foram desmontadas para serem vendidas para sustentar a ilusão do Real forte fazendo fortuna para poucos e jogando milhões na pobreza e na informalidade. Pensei que o pessoal teria uma posição progressista.

Pelas conversas que tive com colegas é meio desanimador. Tem gente favorável, mas é lamentável a posição da maioria dos que conversei. Parece que esqueceram o que estudaram. Escutei argumentos mais cretinos do que os da Míriam Leitão ou do Sadenberg. "Não podemos perder a confiança dos investidores". "O Brasil colocou títulos da dívida por que quis." A maior pérola: "O governo foi eleito". Como se todas as atitudes dos governates fossem legítimas só porque foram eleitos.

Onde este país vai parar. De onde se esperaria alguma coisa não sai nada...

Nenhum comentário:

Postar um comentário