sábado, 8 de março de 2008

Laboratório americano propõe privatizar a Amazônia

O senador Arthur Virgílio (PSDB AM), o senhor 3%, ficou impressionado com notícia que viu na internet onde um laboratório americano propunha privatizar a Amanônia. Na verdade era uma campanha de marketing de um jogo desenvolvido pelo Guaraná Antártica e a editora Abril.

Que o senador é um exemplo da falta de bom senso da nossa elite "letrada". O senador não teve a capacidade de perceber que tudo parecia estranho, nem pesquisou mais afundo a notícia, fez um discurso e se tornou uma anedota para aqueles mais informados (a grande mídia não repercutiu a gafe, se fosse petista aí seria outra história).

O Pronunciamento do ilustre senador que não obteve nem 3% dos votos para governador do Amazonas pode ser lido em http://www.senado.gov.br/sf/atividade/Pronunciamento/detTexto.asp?t=367194

O discurso é inflamado, parece de nacionalista, mas vem de um representante de um grupo político que vendeu boa parte do Brasil para empresas estrangeiras e ainda financiou a essa venda com juros subsidiados do BNDES.
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Trechos:

Ela está no site da Agência Amazônia, sob o título "Laboratório americano propõe privatizar a Amazônia":

A Amazônia está mesmo à venda. Em um vídeo de 1 minuto e 25 segundos, postado em seu site, a empresa norte-americana Arkhos Biotech está convocando as pessoas do mundo inteiro a investir "para transformar a floresta (Amazônia) em um santuário de preservação sob o controle privado." O apelo, em tom dramático, é feito pelo diretor sênior de marketing da empresa, Sr. Allen Perrell, para justificar que a Amazônia precisa ser cuidada por grupos internacionais. "A Amazônia não pertence a nenhum país, pertence ao mundo", afirma Perrell.



Não entendo que a Amazônia seja fardo para nenhum país. A Amazônia não deve ser pasto para lucros fáceis e desmedidos, por exemplo, da empresa do Sr. Perrell, se esse é o intento dele, se esse é o desejo dele. Mas a Amazônia não é problema. A Amazônia é uma brilhante solução para um país que só é brilhante na sua composição final, se contar com a Amazônia plenamente desenvolvida, de maneira sustentável por nós todos. Tenho muito respeito pelo Chile, mas o Brasil sem a Amazônia é um Chile mais forte um pouquinho, um pouco mais gordinho. O Brasil com a Amazônia é um país que pode se credenciar, sim, a ser uma potência econômica.



Um comentário:

  1. José Agripino (DEMo-RN), Mão-Santa (PMDB-PI), Heráclito Fortes (DEMo-PI) e Arthur Virgílio (PSDB-AM) formam o Quarteto Hilário no senado federal.

    Mal informados, ignorantes e arrogantes. Só falam abobrinhas.

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