O governo acordou tarde para o problema da valorização excessiva do Real. As medidas anunciadas pelo governo pouco efeito terá.
Eliminar a cobertura cambial (os exportadores são obrigados a internalizar os dólares obtidos com as vendas externas) não terá efeito nenhum hoje e poderá ter problema quando precisarmos desses dólares.
O fim do incentivo fiscal para a entrada de dólares (isenção do IR) e a imposição de 2 a 3% de IOF terão efeitos mínimos pois o diferencial de juros é enorme.
As contas externas estão se deteriorando numa velocidade muito alta. Só em janeiro o déficit em transações correntes foi maior do que o previsto pelo BC para o ano inteiro.
Está na hora de retomar o BC dos banqueiros e rever a forma como o sistema de metas de inflação é operacionalizado.
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