terça-feira, 2 de setembro de 2008

Custo da cesta básica cai em 15 das 16 capitais pesquisadas

Qual será a nova desculpa para o Bacen subir (ou manter elevados) os juros na próxima reunião do COPOM?

Cada 0,5% a mais custa mais de R$5 bilhões ao Brasil. Até quando eles vão continuar transferindo o suado dinheiro dos nossos impostos para a elite rentista?




Depois de apresentar elevações expressivas nos últimos meses, os preços dos produtos alimentícios que compõem a cesta básica do Dieese caíram em 15 das 16 capitais pesquisadas em agosto. Quatro cidades registraram quedas superiores a 10%: Rio (-10,56%), Fortaleza (-10,59%), Natal (-10,73%) e Recife (-10,77%). Em São Paulo, o recuo apurado pelos pesquisadores foi de 4,35%. A exceção da amostra foi Goiânia, onde os produtos de primeira necessidade foram reajustados em 1,15%, em média, no mês passado.


"Foi a primeira vez desde fevereiro que o número de capitais com baixa de preços superou o de cidades com reajustes", disse o economista José Maurício Soares, responsável pelos dados.


O consumidor carioca teve de desembolsar R$ 214,68 pela cesta básica, diante de R$ 241,15 na capital paulista e R$ 241,16 em Porto Alegre, cidade com o maior valor entre as 16 pesquisadas. Considerando o que foi pago pelo consumidor de Porto Alegre, o Dieese estimou que o salário mínimo necessário para suprir as necessidades de uma família deveria ser de R$ 2.025,99 - 4,88 vezes o piso em vigor (R$ 415). Como comparação, esse valor era de R$ 2.178,30 em julho.


No ano, os preços apresentam alta de 8,59% (Aracaju) a 22,81% (Curitiba), enquanto nos últimos 12 meses vai de 17,87% (Rio) a 32,59% (Goiânia).


Valor Econômico 02/09/2008

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