sexta-feira, 27 de maio de 2016

Meirelles: PEC vai incluir mudança nas vinculações de Saúde e Educação

Como se saúde e educação tivessem recursos suficientes, o banqueiro-ministro vai cortar o gasto com o povo para sobrar mais dinheiro para engordar banqueiro.

Se o endividamento subiu porque o BC impôs uma taxa de juros pornográfica, agora os velhinhos, estudantes e doentes que pagem a conta.

http://www.valor.com.br/brasil/4575965/meirelles-pec-vai-incluir-mudanca-nas-vinculacoes-de-saude-e-educacao

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BRASÍLIA  -  (Atualizada às 13h47) As despesas com Saúde e Educação vão ser alvo de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para que tenham gastos limitados pela inflação, afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

“Vai ser proposto nessa PEC uma mudança nos critérios de vinculação da Saúde e da Educação, que terão que ser compatibilizados com esse [teto de] crescimento das despesas públicas. E, portanto, estamos já finalizando esses estudos, mas devemos propor também que despesas de Saúde e Educação sejam também vinculadas a esse teto de crescimento das despesas totais, baseado na inflação e, portanto, com crescimento real zero”, afirmou.

Segundo o ministro, essa e outras ações vão levar o endividamento a cair. “Só isso representa um fator de grande relevância. É uma medida muito forte e ela sinaliza um programa de controle de despesa para os próximos anos”, disse.

Meirelles acredita que essas ações anunciadas são mais importantes que a divulgação de “cortes pontuais em despesas”. Para ele, esses cortes teriam “efeito limitado, como o que se fez no passado muitas vezes”. “Criamos algo mais importante, mais estrutural e com efeitos da maior seriedade”, avaliou.

“Temos apenas 12 dias de governo, mas já trabalhamos de maneira forte, decidida e intensa para anunciar medidas estruturais, que vão controlar despesas públicas para os próximos anos. Por exemplo, aplicando-se este teto nos próximos três anos, teremos pela primeira vez desde a Constituição uma queda de 1,5 a 2 pontos percentuais das despesas públicas em relação ao PIB. Cai de 1,5% a 2% nos próximos três anos, o que é uma reversão fortíssima e importante da trajetória da dívida”, afirmou.

O ministro observou ainda que “no longo prazo”, a expectativa do governo é que a meta de inflação seja alcançada num “horizonte previsível” e “de forma consistente”.
Sobre a Desvinculação das Receitas da União (DRU), Meirelles disse que ainda é alvo de uma avaliação do governo sobre qual “será o procedimento” e qual será o percentual defendido. “Não temos ainda uma decisão”, disse.

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