A Administração Federal de Comunicações (FCC na sigla em inglês), um órgão do governo dos Estados Unidos, fechou 141 concessionárias de rádio e TV entre 1934 e 1987. Em 40 desses casos, a FCC nem esperou que acabasse o prazo da concessão. Os dados foram levantados por Ernesto Carmona, presidente do Colégio de Jornalistas do Chile, no artigo intitulado Salvador Allende se revolve em sua tumba: senadores socialistas comparam Chávez a Pinochet.
No artigo de Carmona abundam exemplos de países desenvolvidos que cassaram concessões de rádios e TVs por vários motivos.
"E em nenhum destes países houve uma campanha como a da atual RCTV, cuja concessão durou 53 anos", ironiza Carmona. E recorda ainda que "a União Internacional de Telecomunicações (UIT) reconhece 'em toda a sua amplitude o direito soberano de cada Estado a regulamentar suas telecomunicações, tendo em conta a importância crescente das telecomunicações para a salvaguarda da paz e do desenvolvimento econômico e social dos Estados'".
No Brasil o que se defende não é a liberdade de imprensa, mas a liberdade para os donos da mídia e daqueles que podem pagar para estar nela. Na mídia brasileira há muito pouco espaço para discussão dos problemas do país. Os grandes temas não são levados ao ar. Nos telejornais as notícias são escolhidas a dedo. É piada ouvir da Globo a defesa da liberdade de imprensa sabendo que ela cresceu e se fortaleceu sob as asas do regime militar.
Leia o artigo em português
Clique aqui para ler a íntegra do artigo de Ernesto Carmona (em espanhol)
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