Enquanto no Brasil o governo dá incentivo fiscal para especulador que faz arbritagem com taxa de juros, a China anuncia novos limites aos investimentos estrageiros. Nas novas diretrizes há limites rígidos para investimentos financeiros, no setor imobiliário e em setores onde os chineses já detenham tecnologia. Eles sabem que para construir uma rodovia, uma ferrovia ou uma siderúrgica não são necessários dólares.
Por outro lado, o Ministério do Comércio chinês estimula os investimentos em setores de alta tecnologia principalmente na área de proteção ambiental, de energias renováveis e de controle da poluição.
No âmbito do FMI também há uma pressão por parte dos países ricos para limitar investimentos dos fundos soberanos constituídos pelas países em desenvolvimento. Aos ricos não interessam que Chineses, Russos ou Brasileiros passem a comprar o controle de suas companhias.
Enquanto isso aqui no Brasil o dólar segue ladeira abaixo prejudicando o desenvolvimento do setor produtivo nacional. Mesmo assim não a discussão sobre o uso de controles de capitais para conter a enxurrada de dólares não avança. Quem é contra diz que não acha bom, quem defede a imposição de limitação à entra de capitais estrangeiros não tem espaço na mídia. Se não fosse bom este instrumento por que então as economias que mais crescem (China e Índia) fazem uso dele? Chile, Malásia, Argentina fizem uso deste instrumento quando necessário, assim como boa parte dos países hoje ricos.
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