Jornal GGN - Pesquisa Vox Populi encomendada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e divulgada na terça (18) mostra Lula como favorito na disputa presidencial mesmo com a Lava Jato focada em obter a condenação do ex-presidente. As investidas da operação contra Lula, aliás, tem dividido opiniões.
De acordo com o estudo, 43% acham que os procuradores da Lava Jato são "justos" e tratam todos os políticos da mesma maneira. Mas outra parcela quase da mesma proporção, de 41% acha que a força-tarefa persegue Lula e petistas, enquanto cruza os braços em relação ao PSDB e ao governo Temer. Outros 16% não souberam avaliar a isenção da Lava Jato.
Ainda sobre Lula e Lava Jato, o indiciamento de do ex-presidente é de conhecimento de 95% dos entrevistados, mas 65% acham que foi "errado" acusar o ex-presidente sem provas cabais, enquanto outros 29% pensam que a denúncia dos procuradores, baseada em convicção, é correta. Nesse caso, 6% não souberam responder.
Num avaliação mais genérica, 62% disseram que "Lula cometeu erros, mas fez muito mais coisas certas pelo Brasil", enquanto 31% avaliaram que ele mais errou do que acertou. Outros 7% não responderam.
Na pesquisa espontânea para presidente da República em 2018, Lula aparece com 28%, seguido de Aécio Neves (6%), Geraldo Alckmin (3%), Marina Silva (3%), Fernando Henrique (2%), Joaquim Barbosa (2%) e Ciro Gomes (1%).
Na estimulada, Lula em 34%, ante 11% de Marina, 15% de Aécio, 7% de Jair Bolsonaro e 5% de Ciro Gomes. Brancos, nulos e não responderam somam 27% nesse cenário.
Quando Alckmin substitui Aécio, Lula tem 35% contra 12% do governador paulista, 13% de Marina, 7% de Bolsonaro e 6% de Ciro. Branco, nulos, nenhum dos candidatos ou não responderam somam 28%.
Em relação ao Vox Populi de junho, Lula cresceu, no cenário com Aécio, 5 pontos percentuais.
GOVERNO TEMER
Na pesquisa de junho, o governo Michel Temer era avaliado como regular por 35% dos entrevistados. Esse índice subiu, em outubro, para 40%. A avaliação positiva segue com 11%, negativa com 34% e 15% não responderam.
Cresceu de 21% para 33% o volume de pessoas que acham que o Brasil ficou melhor com Temer. Outros 33% acham que está pior, 25%, igual, e 9% não responderam.
A sondagem ainda apurou que 80% não concordam com a reforma da Previdência que exige o mínimo de 65 anos mais 25 de contribuição para aposentadoria. Outros 70% desaprovam o conteúdo da PEC 241, que congela os investimentos pelos próximos 20 anos.
O relatório completo está disponível aqui.
A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos.
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