A diretoria da Aracruz, a maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo, vai submeter ao seu conselho de administração, entre o fim deste ano e o início de 2008, seu projeto bilionário de expansão no Rio Grande do Sul. A empresa planeja investir US$ 2 bilhões entre gastos com terras e florestas, a fábrica e a infra-estrutura para ampliar a capacidade de produção da unidade de Guaíba em 1,3 milhão de toneladas de celulose. Com isso, a empresa produzirá 1,8 milhão de toneladas no Sul do Brasil.
É duro ver o Brasil apostando suas fichas no agronegócio. Nas áreas onde a Aracruz vai chegando a pequena propriedade desaparece mais rapidamente e muitos empregos no campo são destruídos. A monocultura de eucalipto ocupa terras apropriadas para produção de alimentos, trás ruína para alguns municípios pequenos, uma vez que favorece a concentração de renda.
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