Quem tem dois neurônios e pelo menos 1 dedo, dá para pegar na internet (Portal da Transparência, no BACEN ou até no FMI) e olhar os números das contas pública e verá que se as do Brasil estiverem ruim, as do resto do mundo estão muito piores.
A relação dívida líquida/PIB (é isso que se deve comparar) no Brasil é 35% (o Brasil tem reservas e outros créditos). O número é bom e vem caindo.
http://www.bcb.gov.br/?ECOIMPOLFISC
Do Valor
SÃO PAULO - Depois de iniciar o mês em alta, o dólar hoje fechou em forte queda frente ao real, diante da redução da aversão a risco no mercado externo e da operação de rolagem dos contratos de swap cambial por parte do Banco Central. O mercado nutriu a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) adie para o próximo ano o início da redução de seus estímulos monetários, algo que foi consolidado na semana passada com o discurso da futura presidente do Fed, Janet Yellen. Além disso, reagiu ao anúncio feito pelo governo da China, na sexta-feira, de um ambicioso programa econômico que abre espaço para que a segunda maior economia mundial continue crescendo nos próximos anos, beneficiando as moedas de países que exportam para a China, como o Brasil.
O dólar comercial caiu 2,33% cotado a R$ 2,2680, maior baixa porcentual desde de 18 de setembro, quando o Fed sinalizou que poderia postegar a redução dos estímulos monetários. No mês, no entanto, a moeda ainda sobe 1,52%. O contrato para dezembro recuava 2% para R$ 2,275. O real liderava a alta frente ao dólar em relação às principais moedas, influenciado também por um movimento de correção após o feriado da última sexta-feira.
No mercado doméstico, o fluxo positivo ajudou o dólar a ampliar a queda no mercado à vista. Analistas afirmam que, além de um movimento de venda de dólares por parte de investidores estrangeiros, também foi verificada a entrada de US$ 1 bilhão no início da manhã, que seria parte dos US$ 2,5 bilhões esperados para o pagamento de bônus do leilão do campo de Libra, relativos à participação das empresas privadas no consórcio vencedor. O pagamento está previsto para ocorrer até 27 de novembro.
Hoje, além da venda de US$ 495,8 milhões em contratos de swap cambial do programa de intervenção diária no mercado de câmbio, o BC rolou mais um lote de 20 mil contratos de swap cambial (que equivalem a uma venda de dólares no mercado à vista), que tinham vencimento previsto para 2 de dezembro. Os contratos renovados passarão a ter vencimento em 1º de agosto de 2014. Com isso, a autoridade monetária já rolou cerca de 40% dos US$ 10,11 bilhões em contratos de swap que tinham vencimento previsto para o início do mês que vem.
No exterior, outras moedas de mercados emergentes que passaram por uma desvalorização no início do mês, também tiveram um dia de ganhos, mas bem mais modestos que o real. Investidores receberam positivamente os planos do governo chinês de dar aos mercados um papel decisivo no setor financeiro, além do anúncio de reformas que incluíram medidas para impulsionar a população urbana do país e revisão da política de um único filho, algo considerado pelo governo chinês como essencial para a transição para um modelo econômico mais equilibrado, menos dependente do investimento e mais puxado pelo consumo.
Hoje o dólar caía 0,55% frente ao peso mexicano, 0,46% em relação ao rand sul-africano, 0,42% frente à lira turca e 0,21% em relação ao dólar australiano.
O dólar comercial caiu 2,33% cotado a R$ 2,2680, maior baixa porcentual desde de 18 de setembro, quando o Fed sinalizou que poderia postegar a redução dos estímulos monetários. No mês, no entanto, a moeda ainda sobe 1,52%. O contrato para dezembro recuava 2% para R$ 2,275. O real liderava a alta frente ao dólar em relação às principais moedas, influenciado também por um movimento de correção após o feriado da última sexta-feira.
No mercado doméstico, o fluxo positivo ajudou o dólar a ampliar a queda no mercado à vista. Analistas afirmam que, além de um movimento de venda de dólares por parte de investidores estrangeiros, também foi verificada a entrada de US$ 1 bilhão no início da manhã, que seria parte dos US$ 2,5 bilhões esperados para o pagamento de bônus do leilão do campo de Libra, relativos à participação das empresas privadas no consórcio vencedor. O pagamento está previsto para ocorrer até 27 de novembro.
Hoje, além da venda de US$ 495,8 milhões em contratos de swap cambial do programa de intervenção diária no mercado de câmbio, o BC rolou mais um lote de 20 mil contratos de swap cambial (que equivalem a uma venda de dólares no mercado à vista), que tinham vencimento previsto para 2 de dezembro. Os contratos renovados passarão a ter vencimento em 1º de agosto de 2014. Com isso, a autoridade monetária já rolou cerca de 40% dos US$ 10,11 bilhões em contratos de swap que tinham vencimento previsto para o início do mês que vem.
No exterior, outras moedas de mercados emergentes que passaram por uma desvalorização no início do mês, também tiveram um dia de ganhos, mas bem mais modestos que o real. Investidores receberam positivamente os planos do governo chinês de dar aos mercados um papel decisivo no setor financeiro, além do anúncio de reformas que incluíram medidas para impulsionar a população urbana do país e revisão da política de um único filho, algo considerado pelo governo chinês como essencial para a transição para um modelo econômico mais equilibrado, menos dependente do investimento e mais puxado pelo consumo.
Hoje o dólar caía 0,55% frente ao peso mexicano, 0,46% em relação ao rand sul-africano, 0,42% frente à lira turca e 0,21% em relação ao dólar australiano.
(Silvia Rosa | Valor)
http://www.valor.com.br/financas/3342258/melhora-do-cenario-externo-leva-dolar-cair-233
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