sexta-feira, 24 de abril de 2015

PL da terceirização gera a queda de braço entre Cunha e Renan

A briga é dos dois senhores (troque por um palavrão qualquer) e quem paga a conta somos nós. Tenha juízo, não vote PMDB.

http://jornalggn.com.br/noticia/pl-da-terceirizacao-gera-a-queda-de-braco-entre-cunha-e-renan

Da Revista Fórum
Os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), têm divergido publicamente sobre o Projeto de Lei 4.330, mais conhecido como PL da terceirização, cujas emendas foram aprovadas nesta semana pela Câmara. Enquanto Cunha quer celeridade na votação da matéria, que agora vai para o Senado, Calheiros discorda e ameaça travar a tramitação na Casa que comanda.
“Ter pressa nessa regulamentação significa, em outras palavras, regulamentar a atividade-fim, e isso é um retrocesso, uma pedalada no direito do trabalhador”, afirmou Renan na última quinta-feira (23). “Demorou 11 anos para passar na Câmara, se demorar cinco para tramitar no Senado está bom”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo um interlocutor direto do peemedebista sobre sua disposição em votar o projeto.
Não demorou muito para que Cunha rebatesse as declarações do colega de partido. “Se eles podem segurar [projetos], a Câmara pode segurar também o que veio do Senado”, ameaçou, e adicionou, quando questionado sobre a suposta demonstração de força: “É óbvio que a Câmara tem o que segurar”.
O clima entre os parlamentares se acirrou na última quarta-feira (22), quando o deputado carioca mandou um recado público ao alagoano: “O que a Câmara decidir pode ser revisado pelo Senado. Mas a última palavra será da Câmara. A gente derrubaria a decisão se o Senado desconfigurar [o projeto]“.
Caso engavete o PL, Renan deve sofrer outras formas de represália. Aliados de Cunha garantem que podem barrar um projeto fundamental para Alagoas, estado governado pelo filho de Calheiros, Renan Filho, também do PMDB. Trata-se da proposta sobre a anistia na concessão de incentivos fiscais dados por estados ilegalmente. O texto, aprovado pelo Senado no começo do mês, passará ainda por duas comissões temáticas e pelo plenário da Câmara. Na primeira delas, será relatada por Soraya Santos (PMDB-RJ), do grupo de Cunha.

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