André Vieira, de São Paulo
Valor Econômico 30/03/2009
A Aracruz atingiu em 2008 o maior prejuízo líquido já registrado por uma companhia aberta de capital privado em mais de duas décadas e tornou-se no mesmo período o segundo maior entre todas as empresas. A fabricante de celulose registrou perda de R$ 4,23 bilhões no ano passado, em decorrência de operações financeiras com instrumentos derivativos que quase a levaram à bancarrota.
A dívida líquida da Aracruz aumentou 171% no quarto trimestre de 2008 na comparação com o terceiro trimestre e cresceu 291% em relação ao fim de 2007 - a piora no endividamento se deveu às perdas com derivativos. A fabricante chegou no dia 31 de dezembro com endividamento líquido de R$ 8,682 bilhões, cifra suficiente para erguer uma nova Aracruz - a maior produtora de celulose de eucalipto do mundo.
Comentário: o Brasil perde com a perda da Aracruz, são empregos que se vão, investimentos cancelados. Essa farra que a empresa se meteu foi estimulada pela política econômica vigente no Brasil há mais de duas décadas: câmbio valorizado e juros altos.
Valor Econômico 30/03/2009
A
A dívida líquida da Aracruz aumentou 171% no quarto trimestre de 2008 na comparação com o terceiro trimestre e cresceu 291% em relação ao fim de 2007 - a piora no endividamento se deveu às perdas com derivativos. A fabricante chegou no dia 31 de dezembro com endividamento líquido de R$ 8,682 bilhões, cifra suficiente para erguer uma nova Aracruz - a maior produtora de celulose de eucalipto do mundo.
Comentário: o Brasil perde com a perda da Aracruz, são empregos que se vão, investimentos cancelados. Essa farra que a empresa se meteu foi estimulada pela política econômica vigente no Brasil há mais de duas décadas: câmbio valorizado e juros altos.
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