QUA, 30/03/2016 - 14:10
ATUALIZADO EM 30/03/2016 - 14:22
Jornal GGN – No dia seguinte ao anúncio da suspensão do pagamento de bônus salarial para professores e servidores da educação, o governo Geraldo Alckmin decidiu iniciar uma consulta online para que os profissionais escolham entre receber a gratificação ou um reajuste de 2,5%.
Os sindicatos sempre foram contra a bonificação, por entenderem que os valores deveriam ser incorporados aos salários. Mas a categoria não considera o reajuste proposto adequado.
Para Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), o valor é tão baixo “que não dá para iniciar uma negociação” e “a categoria não vai aceitar mais uma perda”.
O secretário de Educação, José Renato Nalini, disse à Folha de S. Paulo, que está fazendo o que os trabalhadores pediram. “Eles fizeram a proposta. Em vez de bonificação, que premia apenas uma parcela do magistério, a classe preferiria que esse dinheiro fosse convertido em reajuste linear, igual para todos".
De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), a inflação acumulada desde o último aumento, em junho de 2014, é de 16,4%, ou seja, mais de seis vezes maior do que o reajuste oferecido pelo governo.
A enquete da Secretaria da Educação foi divulgada ontem (29) e os servidores foram informados por uma mensagem na intranet.
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