Como tem trouxa por aí!
SEG, 03/11/2014 - 14:52
ATUALIZADO EM 03/11/2014 - 16:53
Reeleição de Dilma impulsionou uma petição no site da Casa Branca, que pede a Obama uma manifestação contra o Foro de São Paulo e o “governo bolivariano” do PT
Atualizada às 16h50
Jornal GGN - Opositores ao governo Dilma Rousseff (PT) resolveram reportar o desapontamento acerca da reeleição da petista à Presidência dos Estados Unidos. Em 28 de outubro, apenas dois dias após Dilma derrotar Aécio Neves (PSDB) nas urnas, uma petição foi criada no portal We The People, da Casa Branca, com a intenção de arrancar de Barack Obama uma posição contra a “expansão comunista e bolivariana no Brasil, promovido pela administração de Dilma Rousseff”.
“Dilma Rousseff foi reeleita e continuará o plano de seu partido para estabelecer um regime comunista no Brasil - aos moldes bolivarianos propostos pelo Foro de São Paulo”, diz a petição, citando a organização que, há décadas, discute uma melhor interação entre os países da América Latina, com forte discurso contrário ao imperialismo estadunidense e ao intervencionismo.
“Sabemos que, aos olhos da comunidade internacional, a eleição foi plenamente democrática, mas as urnas utilizadas não são de confiança, além do fato de os chefes do Poder Judiciário serem na sua maioria membros do partido vencedor. As políticas sociais também influenciaram a escolha do presidente, e as pessoas foram ameaçadas de perder o seu subsídio de alimentação se não reelegessem Dilma”, continua.
“Sabemos que, aos olhos da comunidade internacional, a eleição foi plenamente democrática, mas as urnas utilizadas não são de confiança, além do fato de os chefes do Poder Judiciário serem na sua maioria membros do partido vencedor. As políticas sociais também influenciaram a escolha do presidente, e as pessoas foram ameaçadas de perder o seu subsídio de alimentação se não reelegessem Dilma”, continua.
“Clamamos por uma posição da Casa Branca em relação à expansão comunista na América Latina. O Brasil não quer e não vai ser uma nova Venezuela, e os EUA precisam ajudar, como promotores da democracia e da liberdade no Brasil”, completa. (Leia a versão original aqui)
No início da tarde desta segunda-feira (3), a petição já havia angariado 90 mil assinaturas. De acordo com as regras do portal We The People, “se uma petição recebe apoio suficiente, um funcionário da Casa Branca irá analisá-la e certificar-se de que será enviada para os especialistas em políticas públicas apropriados, e emitir uma resposta oficial.” No caso, isso pode acontecer quando o documento atingir mais de 100 mil assinaturas.
Mas ainda é possível que a petição feita contra o governo Dilma não seja atendida por ferir a política de uso da plataforma. Consta no We The People que o criador da petição se compromete em não criar um documento com propostas ou solicitações que "pedem expressamente o apoio ou a oposição de candidatos a cargos eletivos, petições que não fazer abordar as ações ou políticas do governo federal atual ou potencial, ou petições que tratam de um tema não incluído em nós, o povo , no momento a petição foi criada."
Manifestações aleatórias
Em abril deste ano, o governo Obama se viu obrigado a responder a uma petição que atingiu mais de 275 mil assinaturas, solicitando que o músico canadense Justin Bieber fosse deportado por exercer má influência sobre a juventude. Em janeiro do ano anterior, a Casa Branca também teve de rebater uma petição que solicitava a construção de uma Estrela da Morte nos moldes do clássico “Guerra nas Estrelas”. Nas duas situações, o governo Obama saiu pela tangente.
Intervenção e impeachment
Desde que Dilma foi reeleita, algumas manifestações de direita eclodiram nas ruas, com pedidos de impeachment da presidente ou a intervenção militar. Especialistas criticam a postura do PSDB, partido que lidera a oposição, por não ter se posicionado veementemente contrário a esse tipo de protesto. De quebra, a legenda ainda pediu a recontagem de votos ao Tribunal Superior Eleitoral, com base na preocupação de parte da sociedade brasileira quanto à possibilidade de fraude nas urnas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário