A falta de um plano econômico sustentável põe o país numa situação crítica e discursos não bastam
Os inéditos controles biométricos de compra de produtos de consumo, que visam prevenir a revenda no mercado negro e o contrabando de bens subsidiados para o exterior, não bastaram para conter a aceleração dos preços. Ante uma inflação de 63,4% em 12 meses, o governo venezuelano decretou novo aumento do salário mínimo de 15%, que se soma a outros de 10% e 30% em janeiro e maio, respectivamente.
Ao mesmo tempo, a queda dos preços internacionais do petróleo causa escassez de divisas e ameaça a manutenção do câmbio defasado e dos subsídios à gasolina nos quais Nicolás Maduro receia tocar. A falta de um plano econômico coerente e financeiramente sustentável põe o país numa situação crítica e discursos revolucionários não bastam para superá-la.
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