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SEX, 03/10/2014 - 11:54
ATUALIZADO EM 03/10/2014 - 11:55
Jornal GGN - O volume morto da Represa Atibainha, em Nazaré Paulista, que estava sendo usado para garantir o abastecimento de água de 6,5 milhões de habitantes na Região Metropolitana de São Paulo, acabará em 5 dias. O prazo de bombeamento da reserva profunda do segundo principal reservatório do manancial foi uma análise feita por especialistas ao Estado de S. Paulo.
Dos 78,2 bilhões de litros que a represa tinha de volume morto, restavam 2,6 bilhões nesta quinta-feira (02).
A Sabesp começou a retirar o volume morte da Atibainha no ínicio de agosto, quando acabou o volume útil. Em pouco mais de um mês, o nível da reserva profunda caiu de 79,9% para 6,4% da capacidade.
No dia 19 de setembro, a Sabesp desligou as bombas do volume morto das Represas Jaguari-Jacareí, em Joanópolis, e então, a represa Atibainha passou a ser a garantia de água para as zonas norte, oeste e central de São Paulo.
Com a proximidade do prazo, nesta quinta-feira (02), a Sabesp religou as bombas dos reservatórios da represa Jaguari-Jacareí, que representa 80% da capacidade do Sistema Cantareira, mas que estava sem a captação do seu volume morto pela seca que transformou a represa em córrego.
De acordo com os analistas, a primeira cota do volume morto do Cantareira deve durar até a primeira quinzena de novembro. A Sabesp pretende usar uma segunda cota da reserva, de 106 bilhões de litros, mas para isso ainda precisa apresentar um plano de contingência à Agência Nacional de Águas (ANA).
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