quinta-feira, 5 de março de 2015

A CPI da Petrobras virou putaria

O PMDB que colar a culpa 514 anos de desmando no Brasil nas costas do PT. Só quer investigar os problemas mais recentes na Petrobras e não desde a origem.

Eu só vejo coxinha reclamando do PT, será que eles acreditam na reputação ilibada do Renan Calheiros ou do Eduardo Cunha.

Veja matéria do site do Nassif.

http://jornalggn.com.br/noticia/sem-dialogo-pmdb-dilui-forca-do-pt-na-cpi-da-petrobras

Sem diálogo, PMDB dilui força do PT na CPI da Petrobras

Jornal GGN - A recém criada CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados teve sua segunda sessão marcada pelas tentativas de diluir a força do PT nas investigações. Sem consultar seus pares, o presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), anunciou que criaria quatro sub-relatorias e negou o pedido de se investigar os devios na Petrobras desde o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Motta iniciou o encontro fazendo a leitura do ato de criação das sub-relatorias, que irão descentralizar os trabalhos da comissão e os poderes do PT, que traz o deputado Luiz Sérgio (RJ) no comando da relatoria da CPI. O anúncio gerou tensão e bate-boca na Câmara. O deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) chamou o peemedebista de "moleque" e "coronel". 
A CPI tramitará paralelamente às investigações de corrupção da Petrobras no STF (Supremo Tribunal Federal). O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pretende voltar a mira das denúncias para o Palácio do Planalto. Cunha escolheu Motta, deputado de 25 anos, para presidir a CPI. Na sessão desta manhã, o PSOL, PPS e PSB reclamaram que não foram consultados sobre a escolha dos vice-presidentes, também realizada no início desta quinta-feira (05).
O poder do relator na CPI é conduzir a investigação e redigir o relatório final, mas o presidente pode estabelecer sub-relatorias, diluindo a força política do relator. Por outro lado, segundo a tradição da Casa, o relator é quem costuma indicar os sub-relatores. 
Afonso Florence (PT-BA) e Ivan Valente (PSOL-SP) argumentaram essas informações. Motta rebateu, dizendo que não consta no regimento e que ele mesmo faria as indicações. Valente e Edmilson discutiram, e o último deputado criticou Motta de "moleque".
“Quem manda aqui é o presidente. Não aceito desrespeito. Cabelo branco não é sinônimo de respeito. Não serei fantoche para me submeter a pressão aqui. Não tenho medo de grito. Da terra onde venho, homem não ouve grito”, gritou o peemedebista.
"Naquilo que eu achar que é um desrespeito, eu realmente usarei os recursos democráticos, e às vezes o recurso democrático é impedir que uma violência institucional se realize. Me desculpe", pediu, posteriormente, Rodrigues.
O presidente da Câmara apareceu na sessão, depois do tumulto, e defendeu Motta, e disse que a decisão será mantida. "As pessoas estão acostumadas a achar que no Parlamento tem que ter confusão e ganhar no grito", disse Cunha.
Cunha teria ido à sessão para "se colocar à disposição do colegiado", para prestar esclarecimentos, após a divulgação de que seu nome está na lista de pedidos de inquéritos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviada ao STF.
Apesar de negar o requerimento do deputado Afonso Florence (PT-BA), sobre o pedido de estender as investigações para o governo FHC, afirmando não ter respaldo regimental para isso, Hugo Motta afirmou que não há impedimento para investigar outros fatos que surjam durante a CPI.

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