Jornal GGN – Na última sexta-feira (6), o Estadão deu matéria intitulada “Petrobrás (sic) pode cortar pela metade encomenda de 28 sondas à Sete Brasil”. A Sete deu o desmentido - que aparece no pé da reportagem -, mas, ainda assim, o jornal bancou a informação do Broadcast e publicou.
Na segunda-feira (9), a Petrobras enviou nota à imprensa reiterando o que a Sete já havia dito: a informação não procede.
Por desdobramento da matéria do Estadão, a estatal teve que responder às perguntas da Globonews e da CBN sobre o tema.
A reportagem da Globonews perguntou: “Temos a informação de que a encomenda da construção de 28 sondas de perfuração em águas profundas feita pela Petrobrás à Sete Brasil, um contrato de cerca de US$ 25 bilhões, deve ser reduzida a quase metade. Vocês confirmam? Por qual motivo a medida está sendo tomada?”.
A CBN foi na mesma linha: “Gostaria de um posicionamento de vocês sobre a reportagem de hoje do jornal O Estado de SP que diz que a Petrobras pode cortar pela metade a encomenda de 28 sondas de perfuração à Sete Brasil. Haverá realmente o corte? Quantas sondas e qual o valor total?”.
A resposta da Petrobras deveria ter sido lida pelo Estadão: "A Petrobras tem contratos firmados para afretamento de 28 sondas sob a responsabilidade da Sete Brasil; e reitera seu compromisso nestes contratos, como afretadora, considerando que a atual estrutura de negócios desta empresa seja mantida".
Em sua resposta, a própria estatal condiciona o prosseguimento dos contratos à sobrevivência da Sete às investigações da Operação Lava Jato.
O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco foi um dos fundadores da Sete Brasil. Leia mais sobre o depomento que ele deu ontem à CPI da Petrobras.
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