sexta-feira, 22 de maio de 2015

O BACEN e a política de juros incompatível com a lógica econômica

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Por Jose Renato O. Sampaio Lima
 
Em  Janeiro/1999,  durante aproximadamente 40 dias, o BACEN ficou simultaneamente com  4 (quatro) presidentes: Gustavo Franco, "demitido" em 13 de janeiro por FHC, mas sem passar formalmente o cargo para Francisco Lopes, aprovado pelo Senado e demitido por Malan antes da cerimônia formal de transmissão de cargo; um Diretor interinamente na Presidência e o novo presidente, Armínio Fraga, americano-brasileiro, efetivado em Março após sabatinado pelo Senado, que trabalhava para George Soros, em Nova York e considerado por alguns como a "raposa que foi tomar conta do galinheiro". Assim como Levy no Governo Dilma.  
 
Passados os 4 anos do primeiro mandato governo FHC, resultado da herança maldita de FHC para FHC, em Fev/1999 o estoque da dívida tinha crescido 424% -  com  deficit publico de 8.8%
 
Desastrada gestão de FHC/Malan do primeiro mandato, resultou nas pedaladas de Fraga em 1999, mas ajustes financeiros não se limitaram a acertos contábeis, o país estava de fato quebrado com contas que não fechavam e necessitou de mais empréstimo do FMI de aprox. US$ 25 bilhões.  O TCU, até onde se tem registro, não avaliou a possibilidade de impedimento do Presidente Fernando Hernique Cardoso.
FHC, em 1994, recebeu de Itamar um pais com dívida total equivalente a 30% do PIB, por resultado da sua omissão em relação a gestão dos analistas financeiros recrutados do FMI, tal como o  Levy e Tombine, agora por Dilma, sim FHC depois de 8 anos entregou para o PT o país no abismo econômico com dívida 4 vezes mais eqv. aprox.. 60.4% do PIB e reservas internacionais de US$ 17Bi@8,0% da divida externa e dólar a R$ 3,50, caixa saldo de outro valor tomado emprestado do FMI em 2001 na beira do calote. Em  todas as casas,  em 2002 tinha gente desempregada e pendurados no ancião aposentado da família.
 
Em pleno 2015, depois de tanta lição do que não se deve fazer para um gestão séria e comprometida com a moralidade da coisa pública, Dilma jamais poderia compactuar com politicas anti-econômicas repeteco tucanas, aceitar elevar a inflação acima de 6.5% e desemprego acima de 5% provocando instabilidade e insegurança nos empresários, e recessão no curto prazo e privilegiar despesas financeiras da ordem de R$400Bi/ano@10% do PIB a título de juros para os especuladores financeiros. Se isso é fundamental para a equipe econômica, melhor dar um pé na bunda deles ontem. Antes do suicídio politico dela carregando junto o PT e mais revertendo os benefícios das politicas de inclusão social. Adeus a  continuidade mesmo com Lula candidato.
 
Dilma insiste em atribuir as dificuldades econômicas brasileiras à crise internacional . Chega de explicações nonsenses para o resultado de  procedimentos inadequados e da simples incompetência. Isso não nos interessa Presidenta. Não queremos um FHC de saias, não queremos estelionato eleitoral .
 
Pacotes de bondades e paternalismo aos filhos privilegiados dessa mãe gentil.  No final do governo FHC / Malam / Fraga taxa de juros SELIC media de aprox. de 20% a.a., pico de 45% a.a.  Para comparar trend de transferência de recursos, a dívida publica americana é de 105% do PIB, no entanto EUA pagam 0.25% a.a., como resultado o Brasil paga 600% mais juros anuais que o Governo americano. FMI e mercado financeiro por isso  são só elogios com Levy primeiro ministro de Dilma.
 
Taxa básica é referência para análise de retorno de investimento produtivo. Nos EUA, Fed remunera taxa básica a 0,25% a.a.. Ou seja, a taxa básica de juros é menor do que inflação. Nesses países a principal preocupação do Banco Central é com desenvolvimento do país e com nível de emprego, em primeiro lugar.
 
É óbvio que, as taxa de juros básicas crescentes de 13.5% a.a. oferecidas pelo BACEN é fator de estímulo ao capital especulativo externo e para razão para empresário suspender investimentos de aumento de capacidade ou novos negócios produtivos, visto acima da taxa de retorno da atividade produtiva.
 
Falta de limites e de Governança são concebidos via de regra para carregar culpa de ineficiência e da falta de diligência e proteger gestor de avaliação de inepto e inapto, ou seja confundir malícia e vilania com incompetência.
 
Queremos  uma administração similar ao governo Lula com prioridade para crescimento e geração de empregos no lugar de voltado para patrimonialismo de banqueiros e submissa a bruxa do FMI.

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