segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Cortes em programas sociais rondam Dilma

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Jornal GGN - A presidente Dilma Rousseff terá de aceitar reduções em programas sociais para ampliar o corte nas despesas discricionárias na proposta do Orçamento de 2016. Os programas que tiveram ampliação de despesas em relação ao autorizado para 2015 são o Minha Casa, Minha Vida, o Bolsa Família e a transposição do Rio São Francisco. Mas, mesmo que aceite cortar o acréscimo feito nessas áreas, o governo só conseguiria reduzir em torno de R$ 11,5 bilhões, o que representa menos de 18% do que é necessário para atingir a meta de superávit primário de R$ 43,8 bilhões, ou 0,7% do Produto Interno Bruto.
A proposta orçamentária para o ano que vem tem um déficit previsto de R$ 30,5 bilhões, o que significa que o governo fazer um ajuste de R$ 64,9 bilhões nas contas para garantir um superávit primário de R$ 34,4 bilhões.
Como os técnicos consideram o espaço para cortes nas despesas discricionárias muito pequeno, o governo intensificou estudos para identificar gastos que podem ser reduzidos. Uma das possibilidades é adotar medidas para evitar fraudes e exageros na concessão do auxílio-­doença.
Do Valor
Para ampliar o corte nas despesas discricionárias previstas na proposta orçamentária de 2016, a presidente Dilma Rousseff terá que aceitar reduzir as dotações para três programas que lhe são muito caros: o Minha Casa Minha Vida (MCMV), o Bolsa Família e a transposição do rio São Francisco. Segundo fontes do governo, esses foram os programas que tiveram ampliação de despesas em relação ao autorizado para 2015, junto com uma reserva alocada para aumentar os auxílios alimentação e transporte dos servidores públicos, como parte da negociação em torno do reajuste salarial para os próximos dois anos.

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