Ferrenhos defensores do impeachment são atingidos por denúncias
Representantes de certas esperanças receberam más notícias às vésperas do nascimento oficial da iniciativa; entre eles, Paulinho da Força, Alberto Fraga e Augusto Nardes
por Redação — publicado 13/09/2015 07h09
Clayton de Souza/Estadão Conteúdo, Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados e Renato Costa/Ag. O Globo
Nardes, do TCU, é assombrado pela Zelotes. Paulinho e Fraga viram réus no Supremo
A frente pró-impeachment lançada na quinta-feira 10 nasce fraturada. Alguns de seus expoentes ou representantes de certas esperanças receberam más notícias às vésperas do nascimento oficial da iniciativa.
Paulinho da Força, do Solidariedade, tornou-se réu no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de ter se beneficiado de um esquema de desvios de recursos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. A Procuradoria-Geral da República quer condená-lo por crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Nas redes sociais,Paulinho valeu-se de uma tática recorrente da oposição quando citada em falcatruas: acusou o PT de tentar incriminá-lo.
Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e um dos principais defensores da reprovação das contas de 2014 do governo Dilma Rousseff, estaria prestes a cair nas garras da Operação Zelotes. Uma empresa da qual o ministro é ou era sócio serviu de laranja no esquema. Nardes diz ter se afastado dos negócios ao assumir a vaga no TCU em 2005.
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