quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Dilma diz que rebaixamento não é "catástrofe", e Lula, "que não significa nada"

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O Jornal de todos Brasis
Jornal GGN - O ex-presidente Lula e sua sucessora no Planalto, Dilma Rousseff, minimizaram nesta quinta-feira (10) a notícia de que a agência de classificação de risco S&P rebaixou a nota do Brasil, retirando do País o grau de investimento e a marca de bom pagador. Segundo informações do Estadão, Lula, em passagem por Buenos Aires, disse que o rebaixamento "significa que apenas a gente não pode fazer o que eles querem. A gente tem que fazer o que a gente quer."
Lula ainda teria dito que acha "muito engraçado" que a agência de risco tenha tomado essa decisão agora e criticou que os mesmos critérios não são usados para "países quebrados da Europa."
O Estadão lembrou que, em 2008, quando o Brasil ganhou grau de investimento pela S&P, o então presidente disse que isso era uma conquista do povo brasileiro. "É uma vantagem extraordinária nesse mundo globalizado", apontou. 
Já Dilma teria dito, durante reunião emergencial com sua equipe de coordenação política, que o rebaixamento da nota de crédito do Brasil não configura um "cenário catastrófico" para o País. No entanto, ela teria pedido urgência no anúncio dos cortes de gastos públicos que o governo fará para demonstrar que está disposto a cortar na própria carne para garantir desempenho adequado na economia.
Do lado da oposição, senadores e deputados aproveitaram o rebaixamento do Brasil para reafirmar que Dilma não tem mais condições de governar. Uma frente suprapartidária que busca o impeachment via Câmara foi lançada hoje pelo PSDB, DEM, PSC, PPS e alguns membros do PMDB. 
No Twitter, o senador Roberto Requião (PMDB) observou que "apesar da aparente chantagem da Standard, a chinesa Dagong dá nota A+ para o Brasil."

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