sábado, 12 de setembro de 2015

Economistas discordam de avaliação da S&P

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Jornal GGN - Para José Antonio Ocampo, professor da Universidade de Columbia e ex-ministro das Finanças da Colômbia, a agência de ratings Standard & Poor's errou ao rebaixar o grau de investimento do Brasil. Ele crê que o país não tem problemas para pagar suas dívidas, e também acha que o ajuste fiscal promovido pelo governo é exagerado e aprofunda a recessão. "A função das agências é prever o comportamento dos bônus no longo prazo, e não atuar de modo oportunista numa crise".  Para Ocampo, isso reafirma "a péssima imagem" que ele tem das agências de classificação de risco, e que elas tem um grande histórico de erros.
Luiz Gonzaga Belluzzo, ex-­secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e professor da Unicamp, critica a importância dada à avaliação da Standard & Poor's para o Brasil. Ele diz que as pessoas "prestam reverência" a essas agências, que deveriam ter perdido sua credibilidade em razão de sua atuação no período que antecedeu a crise de 2008.
Do Valor
A Standard & Poor's (S&P) errou ao tirar o grau de investimento do Brasil, um país que não tem nenhum problema para pagar as suas dívidas, segundo o economista José Antonio Ocampo, professor da Universidade de Colúmbia. Ocampo também afirmou que o Brasil faz um ajuste fiscal exagerado, que acaba por aprofundar a recessão. "A função das agências é prever o comportamento dos bônus no longo prazo, e não atuar de modo oportunista numa crise", disse ele. "Isso reitera a péssima imagem que eu tenho das agências de classificação de risco. Foi um erro [a decisão da S&P], e elas têm um grande histórico de erros." Ocampo disse não ter "a menor dúvida" de que o Brasil tem capacidade de pagar as suas dívidas. 
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