sex, 11/09/2015 - 10:52
Jornal GGN - Para José
Antonio Ocampo, professor da Universidade de Columbia e ex-ministro das
Finanças da Colômbia, a agência de ratings Standard & Poor's errou
ao rebaixar o grau de investimento do Brasil. Ele crê que o país não tem
problemas para pagar suas dívidas, e também acha que o ajuste fiscal
promovido pelo governo é exagerado e aprofunda a recessão. "A função das
agências é prever o comportamento dos bônus no longo prazo, e não atuar
de modo oportunista numa crise". Para Ocampo, isso reafirma "a péssima
imagem" que ele tem das agências de classificação de risco, e que elas
tem um grande histórico de erros.
Luiz Gonzaga Belluzzo, ex-secretário de
Política Econômica do Ministério da Fazenda e professor da Unicamp,
critica a importância dada à avaliação da Standard & Poor's para o
Brasil. Ele diz que as pessoas "prestam reverência" a essas agências,
que deveriam ter perdido sua credibilidade em razão de sua atuação no
período que antecedeu a crise de 2008.
Do Valor
A Standard & Poor's (S&P) errou
ao tirar o grau de investimento do Brasil, um país que não tem nenhum
problema para pagar as suas dívidas, segundo o economista José Antonio
Ocampo, professor da Universidade de Colúmbia. Ocampo também afirmou que
o Brasil faz um ajuste fiscal exagerado, que acaba por aprofundar a
recessão. "A função das agências é prever o comportamento dos bônus no
longo prazo, e não atuar de modo oportunista numa crise", disse ele.
"Isso reitera a péssima imagem que eu tenho das agências de
classificação de risco. Foi um erro [a decisão da S&P], e elas têm
um grande histórico de erros." Ocampo disse não ter "a menor dúvida" de
que o Brasil tem capacidade de pagar as suas dívidas.
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