Corte de gastos leva a redução do PIP que leva a menor arrecadação que leva a piora nas contas públicas.
A chave é aumentar o gasto, gasto que se multiplica na economia. Não adianta gastar mais com os caras do andar de cima, tem que investir que gera emprego. Caso resolvam aumentar impostos, só é válido se tirar do setor superavitário (renda alta).
A primeira coisa que a Dilma devia fazer era baixar os juros, mas os rentistas puxarão seu tapete se ela tentar fazer isso.
http://jornalggn.com.br/noticia/levy-cogita-aumentar-ir-para-fechar-as-contas
QUA, 09/09/2015 - 16:42
ATUALIZADO EM 09/09/2015 - 16:45
Jornal GGN - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que um caminho para ajudar no equilíbrio das contas públicas e viabilizar "uma ponte fiscal sustentável" é aumentar o Imposto de Renda. "A gente [o Brasil] tem menos impostos sobre a renda, sobre a pessoa física, do que a maior parte dos países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico]. É uma coisa para a gente pensar", disse o ministro a jornalistas, em Paris.
A medida seria pensada para aumentar a arrecadação para cobrir o déficit primário de 0,34% do Produto Interno Bruto (PIB) projetado para 2016. "Essa é a discussão que estamos tendo agora e que acho que tem de amadurecer mais rapidamente no Congresso", completou.
Outra alternativa levantada foi a do aumento da Cide, a contribuição sobre combustíveis. O vice-presidente Michel Temer defende elevar esse tributo. Seriam reajustadas contribuições em valor intermediário, abaixo de R$ 0,60 por litro de combustível. Hoje, a tributação é de R$ 0,22 por litro.
Após reunião da coordenação política, na manhã desta terça (08), o ministro Ricardo Berzoini, das Comunicações, afirmou que o governo busca novas fontes de receita, mas com receio de não obter apoio. "Não queremos apresentar proposta a priori e depois observar reações. Queremos construir junto com a sociedade alternativas para construir superávit em 2016", disse Berzoini.
A tributação levantada por Levy incidiria apenas sobre as "altas rendas" e não há alíquota definida ou proposta construída. O ministro da Fazenda ressaltou que "nem sempre é fácil tributar a renda mais alta", com o aumento do IR.
Com informações do Valor e do G1.
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