QUA, 20/05/2015 - 08:16
ATUALIZADO EM 20/05/2015 - 12:09
Enquanto isso pessoas dentro da Petrobras sugerem prejuízo gigantesco e obra inacabada na cidade de Uberaba, inaugurada por Dilma em 2014.
E o governo federal, que parece ter dado carta branca a Bendine para esse tipo de corte absurdo, não age para parar essa nova Pasadena. E desta vez sem retorno algum.
Do Jornal da Manhã
Alexandre Pereira
Parecer técnico, a ser submetido na próxima semana à diretoria da Petrobras, estaria indicando a hipótese de rescisão contratual da obra da fábrica de fertilizantes da Petrobras em Uberaba. As lideranças políticas devem agir imediamente para reverter a situação, de acordo com a fonte da coluna. Argumentação para a decisão seria apenas financeira, mas deveria levar em conta a questão estratégica da necessidade do país ser autossuficiente na produção de adubos. A paralisação do projeto daria prejuízo da ordem de R$1 bilhão à estatal.
Permanece a incerteza sobre a continuidade das obras da fábrica da Petrobras. Os trabalhos no canteiro de obras do Distrito Industrial 3 estão parados. Apenas uma equipe fabrica peças e estruturas em galpão locado na Tecnaço, e outra na montagem, na área abaixo do Terminal de Combustíveis, no DI-3.
Prejuízo certo
Todos os equipamentos da fábrica de amônia já foram adquiridos pela empreiteira Toyo Setal e devem ser desembarcados na cidade nos próximos dias, comprometendo 60% dos investimentos de R$1,7 bilhão. Ou seja, caso o projeto pare, o prejuízo é da casa de R$1 bilhão. Fazendo as contas, é melhor que o projeto seja concluído, logicamente.
Angústia
Até a divulgação do Plano de Negócios e Gestão da Petrobras de 2015-2019, previsto para ocorrer em 10 de junho, as lideranças políticas e classistas de Uberaba devem se movimentar. O governador Fernando Pimentel (PT) e a presidenta Dilma Rousseff (PT) devem ser acionados, para que sejam lembrados do compromisso feito por ambos no lançamento das obras da fábrica de amônia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário