ENVIADO POR EDSONMARCON TER, 09/06/2015 - 10:47
ATUALIZADO EM 09/06/2015 - 11:20
Sugestão de Edson Marcon
Jornal GGN - A Empiricus, empresa que se define como uma “casa independente de análises financeiras”, voltou a atacar com mais um relatório amedrontador sobre os males da economia brasileira e os impactos que podem gerar ao bolso dos investidores. A peça "O confisco revelado", que chamou a atenção de quem circula pelo site da Veja, aponta que a imprensa ainda não demonstrou a real dimensão dos problemas em torno da poupança.
"O que está por trás do nível histórico de saques? Por que tanta gente está fugindo da poupança? Há três questões principais que explicam esse movimento", sustenta a Empiricus, elencando como motivos os rumores de confisco, a "piora na atratividade", já que "a poupança rende em média 7% ao ano hoje, contra inflação oficial (IPCA) de 8,17% em doze meses", e a estagnação da economia com inflação alta, desemprego e queda dos salários.
"O alerta em questão envolve o verdadeiro confisco da poupança e o risco de quebra estrutural do setor imobiliário como um todo, o que afetará tanto o preço das moradias quanto dos aluguéis e das parcelas de quem possui imóvel financiado", diz a empresa.
Durante a última disputa eleitoral, a Empiricus lançou um relatório chamado "O fim do Brasil", inspirado no End Of America, uma investida de uma consultoria americana contra a reeleição do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A metodologia aplicada pela versão tupiniquim é a mesma: sugerir que se a presidente Dilma Rousseff (PT) fosse reeleita, o País mergulharia numa crise sem precedentes.
Conforme apontado pelo GGN em 2014, a visibilidade que a Empiricus ganhou durante a eleição presidencial daquele ano trouxe à tona métodos polêmicos encampados pela consultoria, que resultaram em gestores punidos por conselhos de ética do mercado e em associação com grupos norte-americanos igualmente polêmicos – e sob a mira das autoridades dos Estados Unidos.
"A Empiricus notabilizou-se por relatórios informais, repletos de chistes e questões pessoais, mais adequados a perfis de Facebook do que da sobriedade que se exige dos relatórios financeiros."
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