TER, 08/09/2015 - 15:18
ATUALIZADO EM 08/09/2015 - 15:20
Jornal GGN - O ministro das Comunicações Ricardo Berzoini disse nesta terça-feira (8) que, diante da previsão de orçamento deficitária, os investimentos em áreas como saúde, educação e habitação em 2016 dependerão da arrecadação e podem sofrer impactos com a perda de receitas. O titular garantiu que programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, serão "absolutamente preservados". Porém, o Minha Casa, Minha Vida, que tem o lançamento da terceira fase marcado para esta semana, deve sofrer adaptações.
"Na parte de investimento, será importante olharmos de acordo com a arrecadação e com o que está programado de investimentos. Os programas da área de investimentos físicos, que envolvem educação, saúde e habitação são programas que evidentemente não podem ser feitos sem o alinhamento total com a programação orçamentária”, disse o ministro, após reunião da coordenação política com a presidente Dilma Rousseff. As informações são da Agência Brasil.
Berzoini ainda disse que a Fase 3 do Minha Casa, Minha Vida, não corre risco de interrupção, mas será "evidentemente ajustada à disponibilidade orçamentária."
O ministro ainda defendeu a estratégia do governo que enviou ao Congresso, na semana passada, a proposta orçamentária para 2016 com previsão de déficit de R$ 30,5 bilhões. Diante das criticas, ele observou que o Planalto busca alternativas para reverter a previsão.
“É posição do governo perseguir o superávit fiscal. Não vamos abrir mão de buscar alternativas, acreditamos que há alternativas de baixo impacto na inflação e na atividade produtiva e que é possível construir isso no diálogo”, destacou.
A discussão sobre a tramitação da proposta orçamentária para 2016 no Congresso foi o principal tema da reunião de hoje entre Dilma, dez ministros e líderes do governo na Câmara dos Deputados, no Senado e no Congresso Nacional. Além de negociar alternativas para reverter a previsão de déficit, Berzoini disse que o governo está preocupado em evitar a aprovação de propostas que aumentem despesas da União.
O vice-presidente Michel Temer, que sempre participa das reuniões de coordenação política, não veio ao Palácio do Planalto nesta manhã justificando problemas pessoais.
Com informações da Agência Brasil
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